por Rogeria Gomes
O Brasil sofre de amnésia quase generalizada com sua história, com sua cultura, com seu passado e com sua gente, e, por conseguinte com aqueles seus ícones. Temos muitos nomes que se encaixam nessa afirmativa, pouco lembrados.
Zilda Arns é um desses que merece não só destaque, mas ser lembrado, por sua trajetória, por seu caráter e ética. Foi uma mulher que não só falou, realizou. E realizou muito. Foi uma mulher a frente de seu tempo sem alardes ou bandeiras. Com um sonho quase utópico, encorajada e com apoio de sua família, era esposa e mãe de cinco filhos, seguiu sem olhar para traz. Suas realizações ajudaram de forma simples, objetiva e responsável a mudar um quadro drástico que o Brasil enfrentou por muitos anos: a mortalidade, desnutrição infantil e a violência. Com iniciativas básicas e simples como as campanhas do soro caseiro e da amamentação e a pesagem regular de crianças até dois anos, conseguiu reduzir em 60% os índices da mortalidade infantil no Brasil nos anos 80. Índice recorde até então. Tido isso acrescido de generosidade, competência e determinação. Contou com apoio de pessoas comuns, muitas inclusive, discriminadas. Fundou a Pastoral da Criança e lutou por suas ideais.
Como pediatra e sanitarista usou seu conhecimento em favor do próximo e lutou contra muitos, sem desistir. Sabia de sua missão e desde sempre buscou ferramentas para exercê-la. Falar dessa mulher e sua história chega em um momento acertado, e o teatro espaço maior das ideias, nos proporciona essa possibilidade. Em tempos tão conflituosos, ecoa ainda mais forte.
‘Zilda Arns- A Dona dos Lírios’ é um espetáculo que nos proporciona conhecer o universo dessa mulher potente e doce. Simone Kalil, idealizadora do projeto, é a atriz que traz Zilda Arns à cena ao lado de Beá que faz a sonoridade do espetáculo mesclando diferentes sons ambientados a trama. Simone é uma atriz de talento e brilho próprio, com outros significativos trabalhos em sua bagagem. Sua performance mescla em tom acertado as nuances da história, colaborando para o tratamento final da personagem. A concepção prioriza o lúdica e o simples, uma opção cênica que coube bem para a narrativa sem perder detalhes. O cenário assinado por Eduardo Albini e pelo diretor Luiz Antonio Rocha é composto basicamente de uma cadeira e poucos elementos que servem de apoio à atriz e são suficientes para desenvolver a proposta criada por Simone que também assina o texto em parceria com diretor. Ricardo Lyra desenha uma luz delicada que auxilia bem a idéia da encenação, em poucos momentos merecia mais destaque a atriz. Toda engrenagem está sob batuta de Luiz Antonino Rocha, experimentado diretor, que soube delinear e equalizar os pontos primordiais a serem apresentados. O lúdico e o comum prevalecem contrapondo a história forte de uma mulher incomum que indelevelmente marcou sua existência e ajudou a transformou milhares de realidades, sobretudo, porque foi além; devolveu dignidade aos que dela mais precisavam. A proposta da peça também acolhe o social dedicando um porcentual da venda dos ingressos a Pastoral da Criança.
O teatro é o melhor lugar onde o ser humano fala a outro ser humano e sem dúvida, o espetáculo ‘Zilda Arns- A Dona dos Lírios’ nos prova ainda mais essa máxima.
E assim como a própria Zilda Arns, é simples, potente e diz ao que veio.
*Teatro Candido Mendes: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema
De sexta a domingo, às 20h.
Bate Bola com Daniel Schenker
‘Teatro dos 4 – A cerimônia do Adeus’
Daniel Sckenker é jornalista, doutor em artes cênicas, pesquisador, professor de História do Teatro e crítico teatral. É um dos pensadores expoentes de sua geração de críticos, e nos apresenta um trabalho de pesquisa sobre um importante momento do teatro brasileiro, considerada a primeira geração moderna, iniciada no final dos anos 1940, comprometida com um novo olhar e propostas inovadoras que privilegiou um teatro pensante. Apresentou textos clássicos estrangeiros, mas também ficou atento aos textos produzidos no Brasil.
O autor lança o livro ‘Teatro dos 4 – A Cerimônia do Adeus’, em que revela momentos históricos não só da dramaturga, mas dos artistas estelares que integraram esse momento, colaborando para a força vigorosa do teatro brasileiro.
Com a palavra, o autor:
- Qual o ponto de partida para escrever o livro? Porque a escolha do Teatro dos 4?
O livro surgiu de minha pesquisa de doutorado realizada na UniRio, sob a orientação de Tania Brandão. Escolhi o Teatro dos 4 como objeto de pesquisa pela importância das produções na cena teatral do Rio de Janeiro entre 1978 e 1993, período da sociedade firmada por Sergio Britto, Mimina Roveda e Paulo Mamede, e por razões afetivas: comecei a assistir a encenações teatrais em 1986 e logo me deparei com as produções do Teatro dos 4, que se tornaram especialmente marcantes nesse início da minha trajetória de espectador.
- O livro traz um importante recorte do teatro brasileiro. Como elaborou sua pesquisa?
O Teatro dos 4 foi alvo de comparações com o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), companhia fundada pelo industrial Franco Zampari em 1948, que se estendeu até 1964. O TBC ficou conhecido pelas produções refinadas, de padrão europeu, no que se refere às cenografias e aos figurinos. O Teatro dos 4 também teve o requinte das produções como uma de suas principais características. Daí, a associação. Em contrapartida, as estruturas de funcionamento do TBC e do Teatro dos 4 foram bem diferentes. O TBC seguiu um modelo de companhia empresariada, em vigor nos anos 1950, enquanto o Teatro dos 4 surgiu, no final da década de 1970, e se manteve, até a primeira metade da de 1990, como uma sociedade de produtores engajados no fazer teatral. O formato de companhia empresariada não era mais viável no Brasil daquele momento, bem mais instável que o de décadas anteriores.
- Você retrata a rica trajetória do Teatro dos 4 e com isso percorre um período rico do teatro brasileiro. Em sua análise, qual o ponto alto desse período?
A possibilidade de levantar produções de alto padrão, com um grande número de atores, e apresentar a um público ainda não contaminado pela velocidade desenfreada, pelo vapt-vupt que impera nos dias de hoje. Hoje parece inacreditável que montagens de textos importantes das dramaturgias brasileira e estrangeira, algumas vezes divididas em três atos e somando três horas de duração, fossem apresentadas dentro de um shopping. Era um teatro de produção bem diferente do que temos hoje.
- Alguma história curiosa que você destaque?
Sim. Uma das mais curiosas diz respeito à montagem de O Baile de Máscaras. Sérgio Britto tinha uma valiosa coleção de VHSs e organizava maratonas de filmes e óperas durante o período do Carnaval. Mauro Rasi fazia parte do grupo que frequentava essas maratonas e, a partir delas, escreveu a peça O Baile de Máscaras. Uma experiência o influenciou em particular: aquela em que os integrantes do grupo assistiram a Berlim Alexanderplatz, série de 16 horas e meia de duração assinada por Rainer Werner Fassbinder para a televisão. As personagens da peça, apesar de batizadas com nomes fictícios, tinham correspondência direta em pessoas reais – o próprio Rasi, Sergio Britto, Paulo Mamede e Mimina Roveda, entre outros.
- Qual a principal diferença do teatro desse período e dos tempos atuais? Evoluímos em que ponto? Algum retrocesso?
O teatro ganhou em know how, característica bastante perceptível nos musicais, no que se refere tanto ao aprimoramento técnico quanto à especialização dos atores, cada vez mais sintonizados com as exigências do gênero. O musical concentrou boa parte do teatro de mercado, que sofreu um estreitamento, a julgar pela quase ausência de produções na linha das realizadas no Teatro dos 4 atualmente. Além disso, o teatro vem perdendo a sua dimensão pública, tendo em vista a diminuição dos dias de apresentação.
- Os personagens do livro são atores memoráveis, uma geração ímpar do nosso teatro. O que de mais importante deixaram e ainda deixam no cenário artístico brasileiro?
Além da qualidade das interpretações, a impressionante capacidade de trabalho. São intérpretes que atuaram incessantemente – nos tempos do TBC e da Companhia Maria Della Costa, muitas vezes apresentavam um espetáculo enquanto ensaiavam outro e ainda havia o teatro na televisão (Grande Teatro). Uma geração que percorreu o Brasil de ponta a ponta, excursionando com as montagens. E são profissionais detentores de um patrimônio cultural invejável.
- O que mais te atrai no teatro brasileiro?
Perceber as suas transições ao longo do tempo. Nesse momento, considero bastante curiosa a quantidade de trabalhos de natureza autobiográfica, que trazem os próprios artistas como personagens . É uma exposição contundente, diferente da realizada em redes sociais, na medida em que os artistas costumam revelar no palco experiências pessoais particularmente dramáticas.
‘Umas Palavras’
Todo extremo é perigoso
Sempre se ouviu que o brasileiro não gosta de política, mas nos últimos tempos é possível que esse comportamento tenha se modificado. Para chegar a essa conclusão basta observar o engajamento político atual, sobretudo nas redes sociais. O interesse pela política é positivo porque ela mexe com a vida de todos, que gostemos ou não. Essa mudança na sociedade brasileira iniciou a partir das manifestações ocorridas em 2013. Mas como nem tudo são flores, esse engajamento também reforçou o ódio entre os correligionários dos partidos de esquerda e os de direita.
O fato de cada grupo defender seu partido é normal, no entanto as coisas estão tomando um rumo perigoso e caminhando para o extremo, ao ponto de um grupo não aceitar a existência do outro, ou seja, uma atitude nada democrática. Um dos princípios da democracia é tolerância política, sendo assim, é necessário respeitar o direito do outro ter posições diferentes. Eliminar a oposição é prática de regimes totalitários e não da democracia.
A insanidade de alguns chega ao ponto de escrever nas redes sociais: “se você vota ou segue o candidato X, por favor, me exclua”. Não aceitam que o amigo tenha preferência diferente da sua. Os regimes totalitários surgem exatamente no momento em que não se aceita a existência de grupos distintos e partem para o extremo de eliminá-lo não importando quais sejam os métodos: tortura, exílio, prisão, extermínio, etc.
O mundo já assistiu as ações do Nazismo e mais recentemente as do Estado Islâmico e viram que ambos colocaram em prática a lógica de eliminar os diferentes. Quem defende a democracia precisa aceitar a existência do outro ou caso contrário está defendendo, no mínimo, uma ditadura e esse filme já foi visto e sabe-se que é uma tragédia. Portanto viver e deixar o outro viver, é uma condição sine qua non para o fortalecimento da democracia. Todos devem fugir dos extremos, seja ele de direita ou de esquerda, pois todo extremo é perigoso e pode levar ao totalitarismo ou coisa ainda pior.
Carlos Souza Yeshua
Jornalista
‘Boas da Cultura’
‘Semana Cultural Cesgranrio’ reúne importantes nomes da cena cultural do país, como Fernanda Montenegro, Elza Soares, Baby do Brasil, JoutJout, Nelson Sargento, Andrea Beltrão e Gregório Duvivier se apresentam durante oito dias, em mais de 30 atrações espalhadas durante a programação. Reunindo teatro, música, dança, literatura, audiovisual e artes plásticas, o evento marca fortemente a importância da interculturalidade e oferece ao público de todas as idades a oportunidade de desfrutar de shows, exposições, debates, palestras e oficinas de excelente qualidade.
De 23 a 30 de outubro
Teatro Cesgranrio – Rua Santa Alexandrina 1011 – Rio Comprido / Rio de Janeiro
Informações no site : cultural.cesgranrio.org.br
‘Torturas de um coração’ se passa na Cidade de Taperoá, onde vive Benedito, Marieta, Cabo Setenta, Afonso Gostoso e Vicentão. Benedito é apaixonado por Marieta e disposto a conquistar seu coração, que ainda é disputado por Vicentão e Cabo Setenta. Ela é uma mulher solitária e sonhadora, vive à espera de um amor forte e valente, ignorando os sentimentos de Benedito. Numa grande artimanha Benedito passa os dois valentões para trás conquistando o coração de sua pretendida. Tudo num ambiente lúdico, de humor e muita música, ao estilo de Suassuna.
Teatro Gonzaguinha:Avenida Benedito Hipólito 125, Centro
Sexta, Sab e Dom às 20h30.
O espetáculo “Ballet no seu Tempo” apresenta coreografias representativas da evolução que o Ballet vem fazendo nestes últimos anos. A capacidade técnica dos jovens bailarinos impacta os olhos do público pela sua dificuldade no nível dos melhores atletas mundiais aliada a uma expressão artística desconhecida dos atletas olímpicos.
Centro Cultural João Nogueira – Méier / Rio de Janeiro
Rua Dias de Cruz 170 – Méier
Quinta-Feira, 25 de Outubro, às 19h30
A 2ª edição do Festival Internacional das Mulheres nas Artes Cênicas ocupa diversos espaços culturais e oferece ao público uma variada programação de espetáculos, performances, instalações, concerto teatral, exposição fotográfica, mostra de vídeos, demonstração de trabalhos, falas temáticas e oficinas de artistas de diversos países. Focado na produção de teatro contemporâneo e multimídia, o Festival apresenta a produção de artistas com trabalhos de excelência e busca a ampliação dos espaços sociais de atuação da mulher.
Inscrições em http://www.multicidade.com/inscricoes/
De 9 a 13 de Novembro
‘Através da Iris’, solo de Nathalia Timberg abre as comemorações pelos 90 anos da atriz , que se completam em 2019, com a atriz em plena atividade artística. Através das ideias arrojadas e do humor algo ácido de Iris Apfel, a peça é um elogio à liberdade de ser e de se expressar, em qualquer tempo da vida. O texto é de Cacau Hygino, com direção de Maria Maya.
Teatro Maison de France – Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro
Quita-feira às 17h, Sexta e Sábado às 19h30 e Domingo às 18h
A FETAERJ – Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro, apresenta a chamada que selecionará grupos de Teatro, da Zona Oeste do Rio de Janeiro, para participar do projeto IN CENA – Mostra de Linguagens Cênicas da Zona Oeste, que compreende oficinas de capacitação artística, montagem de espetáculos teatrais e apoio financeiro para cada grupo selecionado.
As inscrições, até dia 29 de outubro, podem no site: https://www.fetaerj.com
“Cavalleria Rusticana”, ópera concerto de Pietro Mascagni, vencedora do concurso de óperas em um ato promovido pela casa editora Sonzogno, e estreada em 1890 no Teatro Costanzi de Roma, é considerada o marco inicial do movimento realista (verista) na ópera italiana, acontecerá no Theatro Municipal do RJ. A ópera conta a história de um crime passional, tema que será recorrente nas produções da escola verista, e figura desde a sua estreia, uma das favoritas do público. Nesta apresentação faremos em forma de ópera-concerto homenagem a grande cantora Ruth Staerke, intérprete de Mamma Lucia, por ocasião do seu 50º aniversário de estreia no nosso palco.
Única Apresentação : 01-11 às 20.30h : Praça Floriano s/n° – Centro
Censura Livre
A exposição da obra de Jean Michel Basquiat é inédita no país. Com mais de 80 quadros, desenhos e gravuras, de Basquiat desenvolveu um estilo novo e expressivo e tornou-se um dos destaques da retomada da pintura figurativa na década de 1980. A obra personifica o caráter de Nova Iorque nos anos 1970/80, quando a mistura de empolgação e decadência criou um espaço importante de criatividade. As figuras poderosas que dominam a cena na obra do artista levam os críticos a classificá-lo como um neoexpressionista, ao mesmo tempo em que está imerso na cultura pop.
Grátis – Até 07/01
Centro Cultural Banco do Brasil / Rio de Janeiro
Quinta-Feira, 25 de Outubro, às 19h30
O Barão Vermelho está de volta e com mais gás do que nunca. A retomada brindará o público com seu novo cantor e guitarrista, Rodrigo Suricato, uma das revelações da cena rock da atualidade. O público vai conferir no Imperator a performance da banda em sua nova fase, com direito a uma seleção de hits matadora, que inclui “Tão longe de tudo”, “Pro dia nascer feliz”, “Pedra, flor e espinho”, “Por você”, “Bete Balanço”, “Por que a gente é assim” e muito mais.
Centro Cultural João Nogueira / Méier – Rio de Janeiro
Sábado, 27 de outubro, às 21h
O que teria acontecido naquele quarto de hotel onde, por uma hora, dois grandes mártires negros que lutavam pela mesma causa, mas com atitudes opostas, se encontraram? Será que houve acordo? Havia uma possibilidade de entendimento político, já que o objetivo final era o mesmo? A peça O Encontro – Malcom X & Martin Luther King Jr. conta como seria esse acontecimento.
Teatro Firjan SESI Centro – Av. Graça Aranha, 1 – Centro / Rio de Janeiro
Quintas, sextas e sábados, às 19h e Domingos, às 18h
O duo é ‘Bralih’, composto por Stephanie Serrat e Diego Nazareth lançam suas influências musicais e encontramos uma sonoridade que fala de suas verdades com versatilidade e alegria, com composições pop e que conversam também com muitos gostos. O lançamento do E.P. completo acontece dia 9/11
O espetáculo infanto-juvenil “Era uma vez um tirano”, de texto original da Ana Clara Machado, conta a história da chegada de um tirano num país que antes vivia em paz e agora tem que lidar com ele.
Centro Cultural da Justiça Federal – Av. Rio Branco 241 – Centro / Rio de Janeiro
Sábados e Domingos 16h
“Gonzaguinha: O Eterno Aprendiz” é uma versão poética da vida e obra do cantor Gonzaguinha, um dos maiores compositores e intérpretes brasileiro. Com o intuito de preservar a memória desse ícone da MPB, o espetáculo apresenta passagens da vida do artista que iniciou sua trajetória na década de 60 em meio aos tropeços da ditadura militar e seguiu cantando seus amores e anseios pela vida.
Teatro dos Grandes Atores – Shopping Barra Square – Barra da Tijuca / Rio de Janeiro
Sextas e Sábados 19h e Domingos 18h
‘O Pena Carioca’ apresenta três textos clássicos de Martins Pena: “O Judas em Sábado de Aleluia”, “O Caixeiro da Taverna” e “A Família e a Festa na Roça”. A peça retrata a vida do Rio de Janeiro da primeira metade do século XIX e explora o povo comum da roça e da cidade.
GRÁTIS
25 de outubro – quinta-feira – Areninha Hermeto Pascoal – Bangu – 14 horas
26 de outubro – sexta-feira – Areninha Renato Russo – Ilha do Governador – 17 horas
O espetáculo “Ausências” é uma mescla de circo, Teatro do absurdo, mímica e dança contemporânea. São dois artistas que usam de diversos recursos para refletir sobre a ausência. A peça é gratuita e com exibvições específicas:
25/10 – Teatro Municipal Henfil – Maricá
26/10 – Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena – Centro
27/10 – Arena Carioca Abelardo Barbosa – Pedra de Guaratiba
28/10 – Centro de Artes de Lumiar – Nova Friburgo
“YOUNGR” é nome do single que abre os trabalhos de ORIGINAL, álbum de estreia do jovem produtor, compositor, DJ e multi-instrumentista brasileiro Bruno Martini. A nova canção será lançada mundialmente em 19 de outubro juntamente com o videoclipe, gravado em um circuito de DRIFT, com a participação do ator brasileiro Fiuk, que também é piloto da categoria automobilística.
‘A Casa dos Náufragos’, obra-prima homônima do escritor cubano Guillermo Rosales (1946-1993) relata em primeira pessoa a experiência do escritor num manicômio em Miami, onde ficou até seus últimos dias. oi traduzido para mais de 15 idiomas. A peça tem a colaboração artística de Matheus Nachtergaele. O ator Augusto Garcia, idealizador do projeto, adaptou o livro e dirigiu a peça, além de interpretar os 13 personagens e executar a trilha sonora do espetáculo.
Sala Multiuso do Sesc Copacabana : Rua Domingos Ferreira 160, Copacabana / RJ
SESSÕES: em outubro de 6ª a dom – 19, 20, 21, 26 (dias 27 e 28 não haverá sessões devido às eleições); em novembro de 5ª a dom – 1, 2, 3, 4, 8, 9, 10, 11, 15, 16, 17 e 18 de novembro
Sempre às 18h