por Rogeria Gomes
Será que existe a possibilidade de se ter controle sobre a vida? As mães em geral têm essa pretensão. Muitas vezes beirando o ridículo, o impensável. Não é uma prerrogativa exclusiva das mães, mas nelas essa idéia parece ser senso comum.
‘Saia’ é um espetáculo que traz à luz essas questões de forma lúdica e bem interessante. Procura no mito Aquiles o caminho para contar essa história. Aquiles ao nascer, foi banhado por sua mãe no Rio Estige na tentativa de torná-lo imortal. Era invulnerável em todo o seu corpo por conta desse banho, exceto em seu calcanhar, que segundo versões de seu mito, sua morte teria sido causada por uma flecha envenenada que o atingira exatamente nesta parte de seu corpo, desprotegida da armadura. Com esse ponto de partida a autora aborda a rotina de mãe que cria suas duas filhas literalmente sob sua saia. Essas crianças vivem aprisionadas em um mundo particular e outro paralelo. Percebem que suas vidas são estranhas, lhes falta algo. Há outra vida. Onde? De que jeito?
Todos os dias são levadas ao mesmo lugar, o trabalho de sua mãe em uma biblioteca. Essas meninas vivem literalmente sob a saia da mãe, e nesse cotidiano doentio um furo na saia lhes permite descortinar um universo até então obscuro e ate certo ponto inimaginável à elas. A mais velha, vivida pela atriz Vilma Melo, é inspirada no mito Aquiles e que traz os impulsos de vida a irmã menor, na trama Neném, interpretada pela atriz Eliane Carmo, e a mãe é vivida por Elisa Pinheiro. Um trio de atrizes que consegue desenvolver com bastante precisão a exigência que texto impõe, carregado de símbolos, metáforas e poesia. Vilma é experimentada nos palcos, atriz de raro talento, tem a singularidade de desnudar a alma da personagem. Nesse caso, interpreta uma criança, sem mimetismo ou caricatura. Consegue traduzir uma criança em descoberta, sabe pontuar bem a personagem sem exagero e com precisão. Traz a emoção na dose certa. Eliane Carmo tem a difícil missão de ser um nenén e por isso lhe exigido um grau de concentração e pertinência cênica específico, e ela consegue desenvolver com eficiência. Elisa, a mãe, é quem dá o norte da trama, conduz muito bem a personagem especialmente porque a vestimenta, a saia, é objeto central de condução da personagem. Ela não se perde e usa os movimentos a favor da encenação.
O cenário ajuda muito à encenação. É lúdico e proporciona poesia ao texto. Uma idéia feliz de Marieta Spada. A trilha sonora de Claudia Castelo Branco joga à favor e a luz de Ana Luzia de Simoni idem. Tatiana Tiburcio dirige os movimentos e imprimi um ritmo que colabora com atrizes. A assinatura na direção geral é de Joana Lebreiro que costura todos esses elementos dando sentido à dramaturga proposta, que faz parte do trabalho da 4ª turma do Núcleo de Dramaturgia Firjan SESI do ano passado. Iniciativa que merece reconhecimento. O jogo cênico acontece em ‘Saia’ e o texto de Marcéli Torquato nos traz bons questionamentos, em especial nesses tempos tão curvos, onde cada vez mais nos sentimos reféns do mundo e de nós mesmos.
*Teatro Firjan SESI Centro:
Avenida Graça Aranha, 1 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
2ª e 3ª- às 19h.
Bate Bola com David Herman
- Seu envolvimento com o teatro aconteceu em Nova York, ou antes, dessa época?
Comecei a estudar em Nova York nos anos 70. Dirigi táxi durante o dia e estudei à noite. Passei pelas aulas de Stella Adler, Herbert Bergoff e outros professores importantes, e finalmente descobri minha mestra, Sonia Moore que, por sua vez, havia sido aluna de Stanislavski nos anos 20. Depois eu ministrei aulas na sua escola. Lecionei também na New York University, Adelphi University e a New School for Social Research. Dirigi peças off-Broadway e quatro musicais para New York University: “Guys and Dolls,” “The Boys from Syracuse”, “Brigadoon” and “A Funny Thing Happened on the Way to the Forum”.
- Estudou o método Stanislavski, considerado por muitos um marco no estudo da dramaturgia para atores.
Qual sua análise sobre o método e a principal aplicabilidade na prática do ator?
Estou agora completando um livro que responde a esta pergunta, então seria difícil dar uma resposta breve sobre o assunto. Muito resumidamente diria que um dos aspectos mais relevantes do método diz respeito à vida do corpo, à ação psicofísica desempenhada pelos atores na cena. Esta foi a abordagem adotada por Stanislavski no trabalho com atores após a fase puramente psicológica que inclui a problemática ‘memória emotiva’.
- Como diretor quais são os seus pilares de trabalho, e do que não abre mão?
O mais importante aspecto da arte da direção para mim é a relação do diretor, ou diretora, com o ator ou atriz; como entrar num processo de colaboração criativa com os atores. A lenda desta abordagem é: ‘O diretor deve morrer no ator’. Afinal, é o ator que é o autor do espetáculo.
- O que é uma direção eficiente sob seu ponto de vista?
Prefiro a palavra ‘eficaz’. Uma direção que vibra com as questões da sociedade atual e por isso toca a plateia. E isto não precisa ser um drama sisudo; pode ser uma comédia.
- O que mais exige de seus atores?
Que exijam muito de mim.
- O que falta e o que excede na dramaturgia contemporânea?
Apesar de terem surgido alguns novos dramaturgos penso que ainda carecemos de mais vozes para a dramaturgia brasileira.
- Como ator o que te oxigena?
Trabalho. Hahahahaha. Mas, seriamente, poucas vezes na minha vida profissional fiz um papel que não gostei. Uma vez em Nova York, saía do teatro usando óculos escuros para não ser reconhecido pela plateia, tamanha foi a minha vergonha. Mas isso foi um momento excepcional. Ano passado filmei um seriado da HBO no meio da floresta amazônica por um mês. Sofrimento? Nada! Foi incrível. Eu gosto de atuar.
- A CAL esta propondo um curso de pós-graduação em direção teatral. Qual a proposta central do curso?
É um curso prático. O (a) diretor (a) aprendiz vai experimentar a oportunidade de por em prática o que está assimilando da metodologia, trabalhando com atores em montagens de cenas. Há duas mostras de trabalhos abertas ao público durante o curso, a última no teatro Yan Michalski da Cal com todos os recursos de uma montagem profissional. É isso o diferencial do nosso curso, que este ano começa no dia 06 de junho.
- Como seria a questão da articulação de um papel transdisciplinar, que está imbuído no propósito do curso?
- O ato teatral utiliza aspectos emprestados de muitas artes. As artes plásticas, a música e a literatura, O (a) diretor (a) precisa saber como sintetizar estes aspectos separados num total orgânico; um momento teatral. Nossos alunos vão ter a oportunidade de conhecer artistas colaboradores de cenografia, figurino, música e iluminação para entender melhor como agregar estes elementos no trabalho final. Sempre se-entende que o (a) diretor (a) deve ser uma pessoa com larga cultura e uma pessoa mergulhada no seu tempo.
- Em breve você estará lançando um livro. Pode nos falar a respeito?
Como professor, senti a falta de textos que respondessem às dificuldades do ator aprendiz. Às vezes o problema de textos disponíveis é de tradução, ou um excesso de jargão técnico, ou uma linguagem demais acadêmica. Então decidi transformar a minha experiência na sala de aula em um livro. O livro tem vários tons, às vezes didáticos e às vezes cômicos, em que falo sobre a experiência do ator. É como eu dou aula. É a minha voz no livro.
Na Estante
‘2018 Crônicas de um Brasil Atípico’
Falar do cotidiano parece simples, mas não é. Não é porque os fatos se sucedem com uma rapidez intensa e em tempos de acontecimentos múltiplos a tarefa fica ainda mais peculiar. É preciso um olhar atento e ao mesmo tempo focado.
Martinho da Vila, poeta do samba e mestre das letras reúne diversas crônicas em seu novo livro ‘2018 Crônicas de um Brasil Atípico’. São elas separadas por todos os meses do ano permeando os acontecimentos mais relevantes ocorridos no mês em questão. O diferencial fica por conta não só pela maneira deliciosa que Martinho tem de escrever como pelos assuntos que escolheu falar. Perpassam de sua condecoração de Doutor Honoris Causa, título concedido pela UFRJ, a Copa Mundo, a sua cidade natal querida Duas Barras, a peça de teatro que o homenageou por seus 80 anos, literatura, entre tantos outros igualmente interessantes. Com essas histórias Martinho percorre o ano, nos lembra fatos importantes além de nos deixar com a deliciosa sensação daquela boa conversa ao pé de ouvido.
Umas Palavras
E agora professor?
Quando um cidadão comum, morador de uma cidade com média de cem mil habitantes circula pela comunidade, depara com uma grande massa de jovens adolescentes. Ao adentrar pela prefeitura, geralmente a primeira pessoa que encontrará, será uma moça, jovem, bonita que do outro lado de um balcão com a descrição: “informações”, o receberá com muito esmero e educação. Ao passar por esse balcão, se o destino for a pessoa que ocupa o cargo máximo do poder público desse município, ou seja, o prefeito encontrará ainda uma secretária ou um assessor, que supostamente o receberá muito bem, quiçá irá lhe oferecer-lhe um café.
Partindo para outro segmento, nesta mesma cidade, ao entrar numa igreja, seja ela evangélica, católica ou de qualquer evidência religiosa, o que encontrará? Possivelmente pessoas orando, ou prestando atenção na pregação do padre ou do pastor. Se correr os olhos para as pessoas que ali se encontram, provavelmente não haverá nenhum fiel correndo dentro do templo, jogando cartas, usando fone de ouvido ou se exaltando seja de forma física ou verbal com outro integrante, posto que o intuito de estar ali não fosse este e sim de orar e elevar seus pensamentos à Deus, uma vez que existe um objetivo de freqüentar aquele ambiente.
Saindo dessa igreja, ainda caminhando pelo centro da cidade, verá muitos jovens trabalhando. Alguns entregando folhetos na rua, sempre providos de muita educação até mesmo com aquele pedestre que não retribui e que pouco caso faz desses púberes trabalhadores. Se olhar dentro das lojas a maioria dos funcionários é composto por adolescentes que irão recebê-lo com toda a corte, como se fossem nobres da época da monarquia.
Deixando de lado o comércio, entrando num banco e mais uma vez encontrará jovens entre 18 a 30 anos que farão de tudo para conquistá-lo como cliente, pelo menos essa é a orientação de seus superiores. O jovem que trabalha nesse banco, por quem esse cidadão será recebido com toda educação e requinte, também dedica a seu superior um cuidado e um respeito sem igual.
Saindo desse banco, de repente, se esse cidadão tropeçar e machucar o tornozelo, sem poder andar e com uma possível seqüela, será encaminhado a um hospital e novamente atendido por pessoas que farão o máximo para agradá-lo e deixá-lo bem. Essas pessoas, muitas vezes, inclusive na recepção do hospital, serão jovens bonitos e decentes, com um largo sorriso que irão encaminhá-lo o mais rápido para que seu problema seja resolvido.
Todos esses relatos acima mencionados em diversos segmentos são vividos por um professor do ensino médio e pela maioria das pessoas que necessitam da comunidade em geral e verifica-se que a maior parte dos jovens em muitas ocasiões sabem se portar muito bem, respeitar o próximo e seus superiores. No entanto, se aquela moça, aquela do início do texto, a jovem do balcão da prefeitura, a secretária do prefeito, aquele adolescente que estava na igreja rezando e ainda o outro que entregava panfletos junto ao que trabalhava como vendedor numa das lojas do centro da cidade, também com o funcionário do banco e a moça que tão bem o recebeu no hospital, fossem alunos do ensino médio de um colégio da rede pública desse mesmo município no qual vivem e ainda alunos daquele professor, demonstram em seus empregos serem pessoas de bem e respeitadoras. Infelizmente dentro da sala de aula não se portarão como em seus empregos e farão desse cidadão a sua vitima e eles serão os seus algozes, uma vez que não o respeitarão e não deixarão o docente cumprir sua missão, já que nesse momento o respeito foi embora, e o sentido da escola pro ralo, como se não tivessem mais objetivos e a escola acaba banalizada aos olhos dessa juventude.
Fica a pergunta: Por que o professor é o único profissional que não merece respeito?
Marcelo Rissato Jornalista
Boas da Cultura
Especial
‘Prêmio APTR de Teatro’
O prêmio APTR já é uma tradição bem-vinda para o teatro brasileiro e chega a sua 13ª edição. A cada edição um ator ou atriz é homenageado, e sempre escolhas muito acertadas. Desta vez não foi diferente. Uma das grandes damas da nossa dramaturgia Marieta Severo foi escolhida. Uma atriz que dispensa comentários por suas excepcionais atuações também na TV e no cinema. Por onde passa sua marca é a qualidade. São mais de 50 anos de palco e interpretações primorosas. Dedica-se ao teatro com a vida. Recebeu a honraria das mãos de sua filha Heloisa Buarque de Hollanda, além de uma homenagem musical da cantora Elba Ramalho, lembrando um dos trabalhos mais importantes da carreira de Marieta: Ópera do Malandro. Sensibilizada agradeceu e lembrou o quanto a arte é importante para a sociedade.
A festa aconteceu no teatro Prudential, um lindo espaço reformado e acolhedor. A novidade do prêmio foi a inclusão da categoria Direção de Movimento e Parceiro do Teatro. Como só serão contemplados a partir do próximo ano, a curadoria homenageou a coreografa Angel Vianna, que representa com excelência a categoria d alto de seus recém feitos 90 anos. Esta impecável. Linda lembrança. A categoria parceiro do teatro foi para Rede Globo. Todos os indicados mereceram estar com seus nomes à disputa. Foram contemplados:
– Melhor Atriz : Amanda Acosta / Bibi uma vida em musical
– Melhor Ator : Bruce Gomlevsky / Memórias do Esquecimento e Caio Blat / Grande Sertão Veredas
– Melhor Direção: Bia Lessa / Grande Sertão Veredas
– Melhor Ator em Papel Coadjuvante : Mateus Cardoso/ A invenção do Nordeste
– Melhor Atriz em Papel Coadjuvante: Stela Maria Rodrigues / Romeu e Julieta
-Melhor Autor: Pablo Capistrano e Henrique Fontes / A invenção do Nordeste
– Melhor Música: Pedro Luiz,Larissa Luz e Antônia Adnet / Elza
-Melhor Iluminação: Felicio Mafra / Memórias do Esquecimento
-Melhor Figurino : João Pimenta / Dogville e Romeu e Julieta
-Melhor Cenografia: Camila Toledo ( Colaboração:Paulo Mendes da Roca)- Grande Serão Veredas e Daniela Thomas / Romeu e Julieta
– Melhor Espetáculo : Grande Sertão Veredas
– Categoria Especial : Nicette Bruno
Destaque
Prêmio Cesgranrio de Dança
A dança ganha destaque especial com a primeira edição do Prêmio Cesgranrio de Dança que aconteceu no Teatro Cesgranrio. Ana Botafogo, madrinha do prêmio, foi a apresentadora da noite, que iniciou com a apresentação do balé Fauno.
Várias categorias foram contempladas, entre elas:
Coreografia: Alex Neoral
Categoria Especial: Fabiano Carneiro, pela gestão artística do Teatro Cacilda Becker e o Coletivo Negraação, pelo trabalho de promoção das danças negras
Bailarino : Tiago Oliveira
Bailarina : Marina Salomon
Melhor Espetáculo : In(in)Terrupto
A homenageada da noite foi a ex-bailarina, coreógrafa e professora de balé Tatiana Leskova, cujo nome se mistura com o melhor da dança mundial. Naturalizada brasileira, Tatiana Leskova mora no Brasil desde 1944, tendo feito parte do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro nos anos 1950, e criou uma escola de dança responsável por formar diversos bailarinos profissionais.Tatiana dedicou a vida para a dança e, aos 96 anos, ainda está em atividade.
‘Quebrando Regras – O musical – Um tributo a TINA TURNER’, é um espetáculo em homenagem a cantora, fala de sonhos e faz um panorama do Brasil nos anos 80.
Negra, dona de uma das mais belas vozes de todos os tempos. Enfrentou abuso e violência doméstica. Cantou o amor e a espiritualidade. No elenco as experimentadas atrizes cantoras; Evelyn Castro e Kacau Gomes. O texto é de Stella Maria Rodrigues, Direção de João Fonseca e direção Musica de Tony Lucchesi.
*Teatro Clara Nunes : Marquês de São Vicente, 52 – shopping Gávea – RJ
Terças e quartas / Horário: 20:30h
A série ‘Jazz All Nights’ inicia temporada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o mago norteamericano dos teclados Robert Glasper, conhecido por seu estilo único de fusão do jazz – gênero musical de formação – a outros ritmos contemporâneos como o rap e o hip hop, além do R&B, neo-soul e rock. Volta ao Brasil acompanhado do contrabaixista Burniss Travis e do baterista Justin Tyson, com quem forma o Eletric Trio. Eles farão, junto ao DJ Jahi Sundance.
Theatro Municipal
Única Apresentação: 04-06 (terça-feira) às 20h
Theatro Municipal : Praça Floriano, s/nº – Cinelândia, RJ
‘Elza’, espetáculo musical em homenagem a cantora Elza Soares volta em cartaz para mais um temporada, após outras de muito sucesso. No palco as atrizes cantoras Kesia Estacio, Verônica Bonfim, Khistal, Laís Lacorte, Janamô, e Juia Tizumba relembram a trajetória da cantora com um texto primoroso e direção impecável de Duda Maia, acompanhadas por uma banda também formada só por mulheres. Todos os criativos contribuem a favor da encenação.
Teatro Oi Casa Grande: Afrânio de Melo Franco, 290 – Leblon
De quinta a sábado às 20h e Domingo às 18h
‘50 anos de realismo: do fotorrealismo à realidade virtual’
A mostra faz um recorte inédito da realidade na arte e apresenta cerca de 100 obras das últimas cinco décadas, entre pinturas, esculturas, vídeos e instalações interativas, de 30 artistas como John Salt e Ralph Goings, Ben Johnson, Craig Wylie, Javier Banegas, Raphaella Spence, Simon Hennessey, John De Andrea e os brasileiros Hildebrando de Castro, Fábio Magalhães, Rafael Carneiro e Giovanni Caramello.
Entrada Franca / Até 29/07
CCBB: Rua Primeiro de Março 66/ Centro /RJ
‘No tempo dos festivais’, reúne experientes profissionais do mundo da música: Andréa Montezuma Marcello Lessa, André Gonçalves, Dodô Moraes e Cássio Acioly. O show foca nos maiores sucessos dos festivais das décadas de 1960, 1970 e 1980 que vêm encantando gerações, lembrando obras de grandes compositores, como Tom Jobim, Taiguara, Milton Nascimento, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ivan Lins, Belchior, Guilherme Arantes e Oswaldo Montenegro.
Única Apresentação : 5 de junho (quarta-feira), às 19h30h
*Teatro Rival : Rua Álvaro Alvim, 33/37 –Cinelândia /RJ
‘Gonzaguinha: o eterno aprendiz’ , musical, que conta a história do cantor e compositor Gonzaguinha, que morreu em 1991. No palco, o ator Rogério Silvestre dá vida ao cantor interpretando um texto poético que passeia por momentos marcantes da trajetória do artista. Sucessos como “Explode coração”, “Começaria tudo outra vez”, “Sangrando”, “O que é, o que é?”, “Eu apenas queria que você soubesse”, estão incluídos no show.
Única Apresentação : 21 (sexta-feira), às 19h30
*Tetro Rival: Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Centro/Cinelândia – RJ
‘Cantoras de Ouro’, é uma homenagem as grandes cantoras da Era de Ouro da Música Brasileira, com o show as irmãs Ithamara Koorax e Soraya Ravenle com Direção musical de Luís Filipe de Lima, que acompanha a dupla no violão. No repertório, sucessos de Dolores Duran, Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira, Maysa, as irmãs Carmen e Aurora Miranda e Isaura Garcia, entre outras grandes cantoras.
Única Apresentação; 05 de junho (quarta-feira), às 16h
Teatro da UFF – Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói
A Cia Gelmini, estreia peça ‘Mateus’, uma investigação sobre a relação da contemporaneidade com o cristianismo, tratando de questões que cercam a culpa, espiritualidade e transcendência, último espetáculo da trilogia do Homem Contemporâneo.
Sesc Copacabana: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana
De: 05 a 09 de junho, 20h
‘Os Analfabetos’, peça que gira em torno do jantar promovido pelo ator Deco (Douglas Silveira), que finalmente consegue seu primeiro papel na televisão. Ele reúne amigos na casa de Mariana (Stella Mariss), uma famosa atriz, a sonhadora enfermeira Beth (Mariana Rosa), o casal Eva (Paula Goja) e Max (Paulo Maia), convidados para o evento, e o personagem Luciano (Antonio Pina), que representa o alter ego do cineasta controlador que aparenta ser o mais bem sucedido de todos. A peça tem direção de Adriano Petermann e dramaturgia de Paula Goja.
CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Are /Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
De sexta a domingo às 19h
‘ Isso que você chama de lugar”, o espetáculo e aborda, através de quatro histórias paralelas, as tomadas de decisão diante das dúvidas e as dificuldades na comunicação interpessoal nas relações contemporâneas. No elenco Carol Santaroni, Clarissa Pinheiro, Roberta Brisson e Tiago Herz.
*Teatro Laura Alvim / Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema
Sexta-feira e Sábado – 20h e Domingo – 19h
‘Disney On Ice Em Busca dos Sonhos’ reúne uma coleção de histórias inspiradoras composta por um elenco de personagens ,com Moana e Maui , apresenta sete contos inspiradores em coragem e emoção, incluindo Frozen, A Bela e A Fera, Aladdin, Enrolados, A Bela Adormecida, A Pequena Sereia e Cinderela.
Foi criado com a intenção de inspirar a todos a explorar seu mundo, destacando os momentos decisivos de personagens que se tornaram seus próprios heróis.
Jeunesse Arena (Av. Embaixador Abelardo Bueno, nº 3401)
De 12 a 16 de junho
De quarta a domingo
‘Não peça’ texto e interpretação de Lucília de Assis, apresenta Jandira, funcionária de um teatro em que desempenha as funções de faxineira, bilheteira e baleira, além de morar no local de trabalho, terá que segurar o público enquanto o elenco fica preso em um engarrafamento.
*Únicas apresentações: 07 e 08 de junho (sexta e sábado), às 20h, domingo, às 19h
Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ
“Aracy”, solo autoficcional de Flávia Milioni apresenta a busca de uma neta pela história de sua avó, que cometeu suicídio aos 26 anos em 1954. A encenação é escrita, dirigida e interpretada por Flavia mergulha em temas comuns a todas as mulheres, como o machismo e o patriarcado estruturais e suas conseqüências.
*Sesc Tijuca /Teatro II: Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca
De 5ª feira a Domingo – 19h
(**não haverá espetáculo nos dias 13, 14, 15 e 16 de Junho**)
Circo Voador espaço já referenciado no Rio de Janeiro, por seus ótimos espetáculos, segue com programação diversificada e pra todo gosto.
Sexta, 07/06
BOOGARINS – Lançamento de ‘Sombrou Dúvida’
Abert.: Terno Rei – Lançamento de ‘Violeta’
Sábado, 08/06
DONA ONETE – Lançamento de ‘Rebujo’
Part.: BNegão
Pista: BNegão Bota Som
Encerramento: Noites do Norte
Quinta, 13/06
LIVING COLOUR – 30 anos de ‘Vivid’
Sexta, 14/06
ROBERTA SÁ – Lançamento do disco ‘Giro’
Pista: Marcelinho da Lua
Sábado, 15/06
FESTA TOCO Y ME VOY + BLOCO 422
Part.: Geraldo Azevedo
- Circo Voador : Arcos da Lapa s/ nº
Abertura da Casa às 22h.