por Aristóteles Drummond
A Presidente Dilma chegou agradando. Muito hábil, acenou para os companheiros da passado que não evoluíram, mas mostra que vai tentar fazer um governo realista , sem bobagens como a defendida pela titular dos “ Direitos Humanos” que quer revogar a anistia .
Se for assim, como é que ficam os que seqüestraram e mataram e estão hoje no governo ou na oposição, como o senador eleito dos tucanos paulistas que foi motorista de Marighela ? É preciso virar a página destes tempos , a mais pois hoje existe um consenso de que quem estava na “luta armada “ não queria nenhuma democracia ,mas sim um regime como o cubano . Ninguém é bobo os livros estão aí , como os do militante Jacob Gorender e do insuspeito William Waak , este mostrando que 35 foi feito por brasileiros “assistidos” por agentes de Moscou, incluída na lista a Olga Benario , que a lenda indica que “ foi entregue pela ditadura Vargas” , quando ela foi entregue em 36 e o Estado Novo é de novembro de 37 . Logo ela foi devolvida, como o Battisti deveria ter sido, pois foi condenada por mortes na Alemanha pré-nazismo.
O Brasil não pode se inserir no processo global d crescimento com estas bobagens de Irã , Palestina, Cuba, entrega de cubanos e guarda de italianos condenados . O Chanceler Patriota por menos personalidade que tenha, é um funcionário apenas, está longe de ser o militante subserviente que foi Celso Amorim, que esquecido de sua ideologia aceitou convite do Presidente João Figueiredo e dirigiu a então EMBRAFILME.
Dilma, eleita com votos de todos os segmentos da sociedade precisa unir o Brasil e ser pragmática em relação ao mundo. Nada de romantismo com gente que tendo acolhida no Erário pouco se importa com a nação no seu conjunto de economia, social e ética .
Temos é de trabalhar, produzir, crescer, gastar bem o dinheiro publico, impor a moralidade, combater a futricaria estéril e deixar para depois este luxo das ideologias . O povo quer um governo de resultados e não de atos sensacionais, inócuos e bobos.
A mais, quem sabe da real situação das nossas contas, e a Presidente sabe muito bem, está consciente de que o momento é crítico, não se pode bobear, o mundo está atento e, com estes atos políticos sem sentido, desconfiado de que podemos estar mais interessados em fazer eco a Chavez e Fidel do que em progredir.
Este é o desafio diante da Presidente. Trabalhar ou ficar na futricaria dos inconseqüentes que não evoluíram. Acho que ela vai acertar, estou otimista. Mas nem por isso desatento.