Mesmo exercendo o maior cargo do Judiciário fluminense, o de presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira não se desliga de sua vocação de juiz. Ao contrário. Ciente de seu papel, o magistrado busca atuar, quando diferentes causas lhe chegam para decisão, de forma mediadora, evitando o conflito entre as partes.
Foi o que aconteceu na audiência de conciliação entre o Município de Resende e o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe/RJ), no dia 25 de fevereiro. Com 33 anos de carreira na Magistratura e diante dos atores da causa, reunidos no Salão Nobre do Fórum Central, Henrique de Andrade Figueira conduziu, com sua experiência, o entendimento entre as partes que permitiu o fim da paralisação dos profissionais da Educação em Resende e o retorno às aulas no município. Um ganho para alunos, profissionais da Educação e para a Cidade.
Sempre sensível à importância da educação como instrumento de fomento ao conhecimento e capaz de reduzir as diferenças sociais e, claro, ao momento que o país vive em consequência da pandemia da Covid-19, o presidente do TJRJ buscou garantir não só o retorno da comunidade escolar às aulas, mas também a segurança sanitária de todos.
“É importante manter um canal aberto ao diálogo, aprimorar as condições de segurança para o retorno presencial dos profissionais de educação”, disse, na ocasião, o desembargador.
Para ele, que elogiou a determinação da secretária municipal de Educação de Resende, Rosa Frech, pelas volta às aulas, é hora de todos contribuírem para um melhor futuro das crianças, sem correr riscos e dentro das condições possíveis.