Já disse aqui em outra oportunidade: sou daqueles que aproveitam qualquer folguinha para viajar. Mas não sou daqueles que procuram, sempre, os locais mais ‘badalados’. Sinceramente, se todos vão para a direita, prefiro a primeira à esquerda!
Seguindo essa linha, um dos meus mais recentes destinos foi nada mais nada menos que Groenlândia! Pois é, queridos leitores de “Anna Viaja”. Comprei roupas de frio, me aqueci e decolei rumo à terra dos inuítes – popularmente conhecidos como esquimós.
Para chegar à Nuuk, capital da Groenlândia, embarquei em um voo da Air Iceland, partindo de Reykjavík, capital da Islândia. E confesso: estava ansioso e empolgadíssimo. Imaginem só: eu, carioca ‘de clara e gema’, acostumado aos 40º da eterna Cidade Maravilhosa, voando em direção à uma das pontas geladas do globo terrestre? Inusitado, sim. Bastante enriquecedor, também!
A aeronave era pequena – creio que a menor na qual já estive até hoje. Entre os viajantes, além da tripulação, alguns dinamarqueses que pareciam estar a negócios (a Groenlândia, apesar de ser uma região independente, pertence a Dinamarca) e quatro ou cinco turistas curiosos (me incluam nessa conta). Cerca de uma hora e cinquenta minutos após a decolagem foi possível observar a mudança radical na paisagem: blocos de gelo enormes estavam bem visíveis. Uau!
O pouso foi tranquilo e, ao abrir as portas do avião, o frio logo ocupou todo o espaço. No pequeno aeroporto de Nuuk, os dois oficiais de imigração apenas abordavam aqueles que tradicionalmente faziam aquela rota. Aos turistas, um breve sorriso.
Peguei um táxi e me dirigi ao principal – e ‘quase único’ – hotel da cidade: Hans Egede – nome em homenagem ao fundador da capital da Groenlândia. Existem outros pequenos hotéis/albergues, porém, de estrutura extremamente simplória. Ou seja, se você está pensando em conhecer Nuuk, se hospede neste hotel! Além disso, o restaurante do Hans Egede é um dos mais saborosos! #ficaadica
Fiquei três dias na cidade. A sorte esteve ao meu lado: céu azul e paisagens de protetor de tela de computador!
Conheci praticamente toda Nuuk a pé (claro, com roupas bem quentinhas). Devido ao frio, os serviços locais, em média, se iniciam às nove horas da manhã e se encerram às quatro horas da tarde. Um ou outro estabelecimento funciona até mais tarde.
Mas creio que vocês devem estar se perguntando: o que ele foi fazer na Groenlândia? Pois bem. Além da vontade de conhecer o máximo de locais do mundo, queria entender como o ser humano poderia viver e se desenvolver em regiões como aquela. E o resultado, como disse acima, foi enriquecedor. Não esperem museus grandiosos, comidas surpreende
Se quiserem mais dicas, estou à disposição! E se gostaram dessa aventura, cliquem em curtir e compartilhem o link do texto em suas redes sociais! Anna, eu e viajantes curiosos agradecemos!