por Rogeria Gomes
‘Perfume de Mulher’
Amor é sempre um assunto bem sucedido, especialmente em montagens teatrais. Desde de Shakespeare até hoje tem sido assim. ‘Perfume de Mulher’ é uma peça que sai dos livros, passou pelas telas com grande sucesso, incluindo prêmios importantes como Oscar e Globo de Ouro ao protagonista Al Pacino e chega aos palcos brasileiros. Portanto, trata-se de uma adaptação, e como qualquer delas é um risco, apesar de se considerar as linguagens distintas. Nesse caso a ideia foi feliz.
O enredo é muito bem elaborado, conta a história de um tenente-coronel que não vê mais sentido na vida desde que ficou cego e quer dar fim a própria vida. Nessa investida, antes de consumar o fato, ele resolve fazer uma viagem na companhia de seu cuidador e reencontra Sara, o grande amor de sua vida, que ele abandonou após o acidente. A trama envolve paixão, sedução e emoção, um tripé que bem explorado ajuda muito ao desenvolvimento da trama. A peça remonta com muita propriedade o ambiente da história que parte da viagem que o tenente faz por Gênova, Roma e Nápoles antes de tentar executar o plano de suicídio. Ele deseja viver seus últimos momentos de prazer.
Com um elenco bem afinado, a peça consegue nos transpor a essa viagem feita pelo tenente e seu acompanhante, que passam a conviver e a desfrutar de certa intimidade. O tenente é vivido pelo ator Silvio Guindane que conduz com maestria seu personagem, sobretudo porque é cego o que requer atenções especiais à interpretação. Silvio encara os desafios propostos e traz à cena um personagem muito bem elaborado, que, aliás, colabora com os demais atores. Juntos fazem um belo jogo cênico, sem perder o ritmo e a emoção exigida em cada cena. Gabriela Duarte encara a amada Sara a mulher que aguarda o retorno de se amor. Interpreta com destreza e competência mesclando à personagem a delicadeza necessária e exigida. Já Eduardo Melo, jovem ator, dá vida ao acompanhante. Está em excelente performance, trazendo o humor na dose certa, o que lhe permite bela e correta atuação. Não deixa escapar as intenções de seu personagem. Saulo Rodrigues vive dois extremos: um padre e uma drag queen. Mundos e concepções bem distintas que o ator encara com muita precisão. Ajuda em vários momentos a dar o tom do espetáculo. Trata-se de um elenco afinado sob batuta do experimentado diretor Walter Lima Junior, que já tem seu nome escrito no cinema brasileiro e vem despontando também na dramaturgia. O texto é de Pedro Brício, Silvio Guindane em parceria também com Walter Lima Jr. O cenário é simples e eficiente, construído também com imagens o que colabora no desenvolvimento da peça. Um acerto assinado por José Dias, experimentado e premiado cenógrafo. A iluminação e figurinos atendem a proposta.
A narrativa tem seu ponto alto no ritmo que os atores imprimem ao espetáculo. ‘Perfume de Mulher’ é um espetáculo que cumpre muito bem a proposta e de brinde, nos propõe uma viagem reflexiva sobre valores que muitas vezes deixados à margem.
* Teatro PetroRio das Artes – Shopping da Gávea
Rua Marques de São Vicente, 52 / Quinta a Sábado às 21h / Domingo às 20h
Bate Bola Com Stela Freitas
- Você é uma atriz essencialmente de teatro com mais de 45 anos de profissão. O que te levou a essa profissão?
Quando eu tinha 11 anos assisti ‘A Margem da vida’ …uma montagem amadora…..eu pensei: eu quero fazer isso. Depois vi ‘Edipo Rei’ com Paulo Autran….depois ‘Arena Conta Zumbi’ no Teatro de Arena em SP….Com 15 anos eu já estava estudando teatro, aos 16 já tínhamos um grupo e assim me tornei profissional. Com 18 cursei a Escola de Arte Dramática da USP, e aí não teve mais jeito.
- Sua trajetória percorre trabalhos muito significativos que passeiam muito bem entre o drama e a comédia, estilo inclusive que sobressai muito em seu trabalho, como nas personagens Dinalva da novela ‘Sassaricando’, entre outras. Fazer humor com tanta habilidade exige algo a mais do ator? É seu estilo de preferência?
Gosto de fazer trabalhos bons; não importa se comédia ou drama. O humor nasce espontaneamente, nunca procurei fazer rir. Acho que é como dom musical ou você tem ou não tem. Você pode aprimorar mas não se aprende fazer humor é um ritmo interno.
- Manter-se tantos anos como atriz em um país como nosso não e fácil. Você se reinventa? De que forma?
E muito difícil; eu sou persistente senão já teria desistido. Estudo. Acabei de fazer uma formação em Coach. Novas terapias. Mindfullness.
- No momento você está em cartaz com o espetáculo ‘ As Crianças’ que trata da história de três físicos nucleares que se reencontram após longa distância e que tiveram fortes laços afetivos. Além disso, a peça traz a tona a crise ética em relação à sociedade. Seus companheiros de cena são Analu Prestes e Mario Borges, o que marca um reencontro artístico de vocês após 40 anos. Como aconteceu a idéia do projeto e o convite a você?
A ideia do projeto é do Mario Borges e quem encontrou o texto foi Analu. Eu estava em outro projeto e as datas foram adiadas então eu pude fazer. Aí esse reencontro se deu.
- Estar com antigos companheiros em cena te traz que sensação?
É realmente muito afetivo nosso encontro e uma celebração diária o encontro com Rodrigo também foi muito importante para todos nós .Ele e um diretor excepcional.
- O ponto alto da peça para você qual é?
Esse nosso encontro e na peça e a humanidade desses personagens.
A reparação talvez seja o mais importante dessa peça. A preocupação com as gerações as próximas gerações.
- Se pudesse escolher um personagem para interpretar, qual seria?
Rose essa personagem que estou fazendo hoje.
Umas Palavras
Prêmio Cesgranrio de Teatro
Em noite de gala no Copacabana Palace, o teatro foi celebrado na 6ª edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro. E, para a grande noite, uma grande homenagem: ninguém menos que Fernanda Montenegro. Do início ao fim da cerimônia, sua trajetória foi lembrada e celebrada.
Para abrir a noite, a cantora e atriz Malu Rodrigues interpretou “Beatriz” e tirou lágrimas da homenageada. A cerimônia foi apresentada por Julia Lemmertz e Jonatas Faro, que também cantou um clássico de Chico Buarque, a “Roda Viva”, contando com um belo coro de atores cantores integrantes da oficina de teatro musical da Cesgranrio.
Antes do anúncio do prêmio de melhor atriz, Letícia Sabatella surpreendeu ao interpretar a canção “Non Je Ne Regrette Rien”, clássico na voz de Edith Piaf. Desde 2017, Letícia atua na peça “A Vida em Vermelho – Brecht & Piaf”.
A noite também foi marcada por discursos afirmativos. Leonardo Netto, vencedor na categoria melhor texto Nacional inédito, emocionou ao temer pelo fim da produção teatral: “O teatro me deu tudo que eu tenho. Do sofá da minha casa até os meus melhores amigos. Eles não estão de brincadeira. Eu acho que a parte que nos cabe neste latifúndio é resistir. Educação e cultura são armas do bem. Parece que está bem claro que querem substituir essas armas por outras bem menos construtivas.”
Crítica, Fernanda Montenegro corroborou o discurso de Leonardo: “Então essa palavra que você usou, meu amigo, de resistência, é verdade. O momento dessa geração que está aí, mais jovem, é difícil. É você fazer um ofício do qual você não pode se manter. Tem que viver que nem mendigo, pedindo aqui, pedindo ali, se submetendo, às vezes, a comissões tão direcionadas, com um caminho ideológico ou de atendimento político, e você fica fora. Eu respeito todos esses jovens atores que estão aí batalhando. É comovente.”
A atriz lembrou a convivência com o marido Fernando Torres, ator e diretor, que ao seu lado por toda vida ajudou a construir sua carreira, e ainda, seu imenso amor pelo oficio que esteve presente ate os últimos dias de sua vida.
Finalizou dedicando a noite a admirável atriz Bibi Ferreira, dama maior do teatro brasileiro, de quem Fernanda disse ter sido inspiração para a sua carreira, e com a sabia conclusão: ‘Somos condenados a nós mesmos’.
E não faltaram homenagens a atriz, que aconteceram de diversas formas. Além de um vídeo, com diversos depoimentos, entre eles, de Ney Latorraca, Antônio Fagundes, Renata Sorrah, Andreia Beltrão e Jacqueline Laurance, aplausos efusivos soaram no salão em diversos momentos da cerimônia. Fernanda esbanja simplicidade, generosidade e cativa a todos com sua gentileza. Todos os apresentadores e ganhadores não deixaram de expressar palavras de reconhecimento e afeto à Fernanda e muitos lembraram passagens de atuação ao seu lado.
A atriz também foi condecorada com a Medalha do Mérito Cesgranrio, entregue pelo presidente da fundação, o professor Carlos Alberto Serpa, que em seu discurso reafirmou a importância do prêmio para a classe artística, do binômio educação e cultura, ponto de forte olhar da Fundação em seus mais diferentes braços que incluem atividades em literatura, artes plásticas, dança entre outros. Os indicados estavam sem dúvida, entre as melhores atuações de 2018 sendo assim, foi uma disputa difícil, mas com certeza independente de resultados todos merecem aplausos e parabéns, afinal chegar a indicação já é um prêmio.
Foi uma noite completa para o teatro brasileiro, e a homenagem a grande dama, Fernanda Montenegro, coroou a cerimônia e nos regou de esperança por dias melhores à nossa cultura.
Vencedores:
Melhor Figurino – João Pimenta, por “Romeu + Julieta ao som de Marisa Monte”.
Melhor Cenografia – Dina Salém Levy, por “Cérebrocoração”
Melhor Iluminação – Russinho, por “Memória do esquecimento”
Melhor Ator – Daniel Dantas, por “O inoportuno”
Melhor Ator em Teatro Musical – Cláudio Galvan, por “Romeu + Julieta ao som de Marisa Monte”
Melhor Atriz – Mariana Lima, por “Cérebrocoracao”
Melhor Atriz em Teatro Musical – Amanda Acosta, por “Bibi – Uma vida em musical”
Melhor Texto Nacional Inédito – Leonardo Netto, por “A ordem natural das coisas”
Categoria Especial – Elenco de “Elza, o musical”
Melhor Direção de Musical – Jules Vandystadt, por “O homem no espelho”, “Pippin” e “70? Década do Divino Maravilhoso”
Melhor Direção – Duda Maia, por “Elza”
Melhor Espetáculo – “A invenção do Nordeste”
Boas da Cultura
‘Destaque especial: Selo Comemorativo Oi Casa Grande’
Em comemoração aos 52 anos de uma história construída em favor das artes cênicas e da liberdade, o teatro Oi Casa Grande abriga muito além do que se aprecia no palco, abraça a história da democracia brasileira. Reuniu nomes expressivos da cultura em memoráveis espetáculos musicais e teatrais, debates da vida nacional, incluindo atos em prol da anistia. Foi lá que em 1985 o ministro da Justiça Fernando Lira assinou o decreto que findou com a ditadura militar, página obscura que o Brasil enfrentou. Essa história começa em 1966 pelas mãos dos amigos Max Haus, Moysés Ajhaenblat, Moysés Fuks e Sérgio Cabral (pai). Atualmente é dirigida pela segunda geração tendo a frente Leo Haus e Rodrigo Fuks, que dão continuidade a ideia original do teatro, mas sempre atento as novas demandas. O teatro que pegou fogo em 1997, sendo completamente destruído, foi reerguido e hoje brinda o público e os artistas como um de nossos melhores espaços cênicos.
O selo comemorativo é uma criação do cartunista Ziraldo, amigo e freqüentador da casa desde sua inauguração, cujo desenho retrata um caramujo que na visão de seu criador simboliza ‘uma casa viva, acolhedora e resistente’.
Na festa de lançamento do selo não faltaram abraços e entusiasmo, além da presença de nomes importantes da cultura, entre eles: Ney Latorrraca, Zuenir Ventura, Marcelo Calero, entre tantos outros. A emoção ditou a noite que foi permeada pelo discurso emocionante de seu fundador Moyses Ajhaenbla tendo como mestre de cerimônia Leo Haus, além da presença do Superintendente cultural dos Correios Cleber Machado, responsável pela apresentação do selo.
Com certeza, uma homenagem merecida que nos ajuda a lembrar quem somos culturalmente e as batalhas enfrentadas para a conquista da liberdade que desfrutamos. Resistência é a palavra da vez, e o teatro Oi Casa Grande faz valer essa verdade desde sua fundação.
Parabéns aos seus fundadores e diretores, a cidade do Rio de Janeiro que desfruta desse espaço rico em memória, belo e que figura entre os melhores teatros do Brasil.
- O projeto Refavela40, idealizado pelo diretor artístico-musical Bem Gil, se despede dos palcos no Circo Voador, onde tudo começou. A celebração será mais que especial e vai reunir todos os convidados da turnê: Céu (apenas 25/01), Maíra Freitas, Moreno Veloso, Anelis Assumpção, Mestrinho Mestrinho (apenas 25/01), Sofia Freire e claro, o homenageado da noite, Gilberto Gil.
*25 e 26 de janeiro / Circo Voador – R. dos Arcos, s/n – Lapa
Abertura dos portões às 22h.
“Irmãozinho Querido”, texto e direção do dramaturgo Flavio Marinho, aborda a rivalidade entre irmãos, através de um olhar bem-humorado e amoroso, sobre o limite tênue que separa a verdade da mentira, e de como a passagem do tempo atua sobre nossas lembranças.
O ponto central é: até que ponto podemos nos apropriar da vida alheia em nome da criação artística? A partir de que ponto a inspiração dá lugar à invasão? Em cena com muita propriedade estão o trio de atores, Leonardo França, Alice Borges e Marcos Breda.
Teatro Solar de Botafogo. Rua General Polidoro, 180, Botafogo/ RJ
Sexta a dom às 20h
*O Festival Domingos Clássicos reúne espetáculos de música clássica com intérpretes, artistas de diferentes orientações musicais e diferentes organizações instrumentais e/ou vocais. O Festival, com a pianista Fernanda Chaves Canaud, é um espaço aberto para novos compositores contemporâneos, bem como para grupos de câmara nacionais e estrangeiros, orquestras, coros, minióperas e solistas da música de concerto, sempre com cunho didático e de formação de plateia para todas as idades.
Sala Baden Powell – Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana
Única Apresentação: 27 de janeiro às 15h
*‘Fulaninha e Dona Coisa’ traz para a cena a questão da temática racial, especialmente sobre a questão da inversão de papéis. A peça pretende também abraçar o compromisso social de mudar esse olhar; apresentando novos olhares e paradigmas. No elenco Wilma Mello, experimentada atriz que quando em cena sabe muito bem delinear suas personagens, no papel de Dona Coisa e Natalia Dill, como a Fulaninha, que igualmente sabe conduzir com humor na dose certa à sua atuação. Completa a dupla o ator Tiago Herz que vive um namorado atrapalhado de Fulaninha.
Teatro Firjan SESI Centro – Av. Graça Aranha n°1
Quinta a sábado às 19h e domingo às 18h
*Com o objetivo de homenagear e preservar a memória de grandes nomes da música popular brasileira, o premiado projeto “Grandes Músicos para Pequenos” faz sua edição de férias. Desta vez, reúne os dois mais recentes espetáculos da produtora, ‘Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças’ e ‘Bituca – Milton Nascimento para Crianças’.
Cidade das Artes / Grande Sala – Av. das Américas, 5.300 – Barra da Tijuca
Tropicalinha -26 e 27 de janeiro /Bituca – 2 e 3 de janeiro
*Teresa Cristina lança seu novo trabalho, com direção musical de Caetano Veloso, homenageando um dos maiores e mais importantes artistas da música popular brasileira: Noel Rosa, com o show: ‘Teresa Cristina canta Noel: Batuque é um privilégio’. O eterno poeta da Vila Isabel é o segundo na trilogia proposta em homenagem aos grandes sambistas do Brasil, em que Teresa Cristina dá voz à obra de um grande compositor, acompanhada por Carlinhos sete cordas.
Centro Cultural João Nogueira – Rua Dias da Cruz, 170 – Méier
Única Apresentação: 26 de janeiro
*O espetáculo infanto-juvenil “Malala, a menina que queria ir para a escola” retorna ao Teatro Oi Casa Grande. A obra é a primeira adaptação teatral do livro-reportagem da premiada escritora e jornalista Adriana Carranca, idealizada pela atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera, adaptação de Rafael Souza-Ribeiro e conta com canções originais de Adriana Calcanhotto na trilha Sonora. O espetáculo narra a viagem da jornalista Adriana Carranca ao Paquistão, dias depois do atentado à vida de Malala por membros do Talibã, por defender o direito de meninas à educação.
Teatro Oi Casa Grande – Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon
12 de janeiro a 3 de fevereiro / sábados e domingos, às 16h
*Uma mulher é lançada do quarto andar pelo namorado que não aceitava o fim do relacionamento. Outra leva um tiro do marido por não largar o emprego. Uma terceira, que jurava ter se casado com príncipe encantado, é espancada por ele. A namorada do dono do morro é mantida por ele em cárcere privado. Histórias reais e impactantes, dores sem cor e classe social, compõem o texto do espetáculo “Por Elas”.
Museu da Justiça – Centro Cultural do Poder Judiciário – Rua Dom Manuel, 29, Centro
Duas únicas apresentações: 24 e 25 de janeiro
*Cerca de 40 sucessos da carreira do cantor e compositor vão estar no repertório do musical “Meu Destino é ser Star, ao som de Lulu Santos”. O espetáculo, com direção geral de Renato Rocha e direção musical e arranjos, de Zé Ricardo, cantor e curador do palco Sunset no festival Rock in Rio, irá narrar a trajetória de jovens que buscam realizar seus sonhos profissionais e conquistar um grande papel em suas carreiras artísticas.
Teatro Riachuelo Rio – Rua do Passeio, 38/40 – Centro
Sexta e sábado às 20h e domingo às 18h
*“Solo” conta a história de um homem solitário, criado entre lápides de um cemitério, que tem uma profunda devoção pela terra. É nela que ele encontra aceitação e afeto e é por ela que ele se transforma. No cemitério onde trabalha como coveiro, o homem (Kadu Garcia) percebe que os sepultamentos diminuíram, enquanto o número de cremações aumentou. Ele resolve então despir-se de suas máscaras sociais e passa a ouvir seu instinto primitivo: começa a alimentar a terra que o acolheu até ali.
Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro III – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
*Com mais de 400 itens, dentre eles desenhos raros e nunca vistos pelo público, o CCBB recebe “Dreamworks Animation A exposição – Uma Jornada do Esboço às Telas”. A exposição reflete os conceitos iniciais dos filmes, modelos e obras de arte originais, entrevistas e displays interativos das animações clássicas preferidas e mais amadas da DreamWorks.
06/02 a 15/04 /Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Entrada Franca
*Lenine está de volta ao Circo por dois ótimos motivos: apresentar pela primeira vez na lona o novo projeto ‘Lenine Em Trânsito’, em que canta sucessos e inéditas com uma roupagem totalmente nova e única, e comemorar o seu 60º aniversário em uma noite que promete ser catártica. Pra começar, os cariocas da Baleia mostram seu novo trabalho, ‘Coração Fantasma’.
Única Apresentação: 2 de fevereiro
Circo Voador – R. dos Arcos, s/n – Lapa /Abertura dos portões às 22h.
*No espetáculo “O Show da Luna, ao Vivo”, Luna e sua turma vão tentar descobrir como a água vira chuva, se tem alguém vivendo em Marte e porque as bolhas são redondas. O espetáculo é criado e dirigido por Célia Catunda, JonatanPilolé e Kiko Mistrorigo e a peça é uma produção do núcleo teatral da TV PinGuim. As canções de André Abujamra e Márcio Nigro, foram coreografadas especialmente para o show.
Teatro Bradesco Rio – Avenida das Américas, 3900– Barra da Tijuca
Duas únicas apresentações: 26 e 27 de janeiro
*“O Frenético Dancing Days” resgata o clima de celebração da vida, de sentir a felicidade bater na porta e conta a história da Frenetic Dancing´Days Discotheque, boate idealizada, em 1976, pelos amigos Nelson Motta, Scarlet Moon, Leonardo Netto, Dom Pepe e Djalma. Deborah Colker aceitou o desafio e fez sua estreia na direção teatral, além de assinar as coreografias, ao lado de Jacqueline Motta. A realização é das Irmãs Motta e Opus e produção geral de Joana Motta.
Teatro Bradesco Rio – Avenida das Américas, 3900– Barra da Tijuca
Sextas, às 21h / Sábados, às 18h e 21h / Domingos, às 19h
Fale conosco: [email protected]
Esta coluna tem colaboração do estagiário: Pietro Moreno Reis