Olhar o Brasil, festa na serra
Há quatro anos, no mês de julho, estava em Buenos Aires com Paulo Reis, Henriqueta Gomes e a nossa Anna Ramalho. Entramos em uma loja de design portenho com roupas e produtos para casa. Ficamos muito bem impressionados.
Ao sair da loja, uma das duas falou: “Por que você não faz algo assim no Rio de Janeiro?” E o Paulo decidiu: “Vamos lá!” Conversamos sobre a possibilidade de criar algo similar aqui e assim surgiu a loja Olhar o Brasil, em Itaipava, região serrana fluminense, e a minha sociedade com o Paulo Reis.
Mesmo antes de definir o nome da loja participei de uma edição do Casa Cor Rio, na Gávea, e a sala de jantar foi o laboratório deste projeto que se transformou em loja.
Por que Itaipava?
No mesmo ano, em novembro, o proprietário da Cerâmica Luiz Salvador me convidou para expor as peças do meu espaço no Casa Cor em sua loja, em Itaipava. Por sinal, o aparelho de jantar foi feito por ele. Daí a alugarmos uma local junto à fábrica de cerâmica foi um passo.
De lá para cá aumentamos a loja e, com isso, comecei a fazer vários projetos na serra. Na Olhar o Brasil todos os produtos têm a nossa marca e os temas das peças têm um olhar sobre as imagens que fazem parte da nossa história, do nosso passado, do nosso presente e das coisas que estamos acostumados a ver e a conviver.
Na Olhar o Brasil desenvolvemos tecidos, móveis, almofadas, acessórios, lustres, luminárias e, por estas fotos, vocês têm uma amostra do que fazemos. Mas como gosto de movimento comecei a promover alguns eventos com artistas plásticos cariocas. Além das obras deles criamos objetos e acessórios coordenados e inspirados nas imagens das telas e dos desenhos. Também convidamos alguns chefs cariocas para ministrar aulas de culinária. Os meus finais de semana tornaram-se muito mais animados e o encontro com amigos e novos amigos traz uma energia positiva única!
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