Entre as melhores possibilidades que o teatro proporciona está a capacidade inigualável de aliar o lúdico ao real e ajudar a traduzir a alma humana. Louise Cardoso, experimentada e talentosa atriz, acertou em cheio na escolha do texto e a forma que escolheu para contar essa história que por si só é fascinante e surpreendente.
O que é que ele tem?, eis a questão. A pergunta deveria ser: ‘O que é que nós temos’? Mas como não damos conta de saber respondê-la, o teatro vem nos ajudar apresentando uma história verídica que nos coloca em uma posição inerente de reflexão. Apesar de já conhecer a história por meio do livro homônimo, a peça nos pega de jeito, dada a construção cênica que acerta na medida. A narrativa trata da história de Olivia Biyngton e de seu filho primogênito João que nasceu com uma síndrome rara, chamada de Apert caracterizada por um conjunto de anomalias craniofaciais e também por pés e mãos fundidos total ou parcialmente variando de um para 80 mil até um para 300 mil nascidos vivos, daí sua raridade. A síndrome traz diversas e diferentes conseqüências, além de físicas e emocionais. Olívia, claro não estava preparada para isso. Sonhou e se preparou receber um filho ‘normal’ como o esperado. Não foi o que aconteceu. João fez mais de vinte cirurgias e só no primeiro ano de sua vida, quatro. Sua luta pela vida era diária e cada fase vencida uma vitória alcançada. Nesse processo Olívia se redescobriu e se reinventou inúmeras vezes, de forma saudável, sem autopiedade, com coragem e enfretamento. Subindo e descendo em suas emoções. Traçou uma trajetória vencedora pra ela, para ele, e para todos, que chegou a nós. Essa é a história sobe ao palco protagonizada por Louise Cardoso, que neste monólogo vive diferentes momentos da trajetória de João e de Olivia. A atriz que completa 43 anos de carreira e finaliza uma trilogia acidental sobre a maternidade, depois de encenar o épico ‘Mãe Coragem e Seus Filhos’, de Bertolt Brecht e a comédia ‘Velha é a Mãe’, de Fábio Porchat está plena em cena. Sabe encenar com mestria essa história tão difícil e ao mesmo tempo necessária e bonita, com equilíbrio e boas doses de humor, o que dá a peça um tom especial. Todos os elementos jogam a favor: o cenário de Natália Lana é bem definido ajudando à história, o figurino é simples e eficiente, a trilha sonora assinada por Marcelo Alonso Neves é impecável e muito apropriada contando com músicas de Olivia Biyngton, o texto de Renata Mizrahi consegue extrair o âmago da história, sem pieguices, com a verdade e o respeito que a história merece, e a direção é de Fernando Filbert que conduz a trama pontuando o texto e extraindo o melhor da atriz. A idealização é do craque Flavio Marinho que sabe apontar uma boa história.
‘O que e que ele tem’ é mais que uma peça, é chance que o teatro nos dá de repensar nosso olhar ao outro e a vida. O teatro é o lugar que nos lembra que somos humanos, e esta peça cumpre perfeitamente este papel.
* Teatro SESI Centro – Av. Graça Aranha, 1
De quinta a sábado, às 19h. Domingos, às 18h.
‘Bate Bola com Luciano Mallman’
- Você iniciou sua trajetória na Cia. das Índias, dirigido por Zé Adão Barbosa em 1991. O que te levou ao teatro?
Não sei responder ao certo o que me levou ao teatro, acho que uma coisa bem natural que tinha desde criança. Lembro que a primeira peça que participei foi na escola, e eu tinha cinco anos. Não lembro de muita coisa, apenas que era uma peça de Natal e que tinha um momento em que eu dava um abraço no Papai Noel. Daí sempre continuei participando das apresentações da escola, fazia parte do grupo instrumental do colégio e também do grupo de teatro. Tudo que era ligado a arte, eu estava no meio.
Morava no interior do RS, em Cachoeira do Sul. Com 18 anos fui morar em Porto Alegre pra fazer faculdade de Publicidade. Não achava que ser ator seria uma profissão que pudesse dar continuidade. Depois comecei a gravar comerciais de televisão e logo adiante a fazer teatro profissional, mas sempre como uma profissão paralela a de publicitário. Daí em 1996 eu decidi vir morar no Rio de Janeiro e aí sim, investir exclusivamente na profissão de ator.
Mas sempre o que me motivou a atuar foi um amor a este ofício, sou completamente apaixonado pela minha profissão.
- O que trouxe do aprendizado desse tempo para sua trajetória como ator?
O ofício de atuar requer muita seriedade, disciplina e estudo. Comecei a fazer teatro profissional com o diretor chamado Zé Adão Barbosa e com ele compreendi a importância e o respeito que devemos ter por este ofício. E isso levo comigo até hoje.
- No que sua relação com o teatro mudou depois do acidente?
Logo que me acidentei e passei a usar cadeira de rodas não queria mais atuar, me sentia limitado e não queria mais trabalhar desse jeito. Como eu também era públicitário, decidi que iria a voltar a trabalhar com isso. E não foi algo muito sofrido tomar essa decisão, tenho um lado prático que me faz sempre seguir em frente. Só que não durou muito tempo essa decisão. Algum tempo depois já estava desesperado pra fazer alguma coisa ligada à arte. E eu estando na cadeira de rodas, por ser uma condição bem específica, sabia que o melhor caminho era eu produzir algo pra mim. E foi o que aconteceu, me tornei produtor e em 2011 reuni uma equipe bacana e montamos o espetáculo A Mulher Sem Pecado, primeiro texto escrito por Nelson Rodrigues. E agora em 2017 escrevi ÍCARO, trabalho que está fazendo uma trajetória incrível e me trazendo muitas coisas boas.
Mas respondendo objetivamente a pergunta, acredito que a deficiência me fez ver que é possível a gente fazer as coisas acontecerem , produzir nossos trabalhos. É óbvio que poderia já ter feito isso antes do meu acidente, mas no meu caso, a minha lesão me fez ter essa atitude.
- Como você vê a falta de cadeirantes ou pessoas com necessidades especiais no meio artístico? Não estão produzindo arte ou não há políticas inclusivas?
Eu conheço muita gente com deficiência e que estão produzindo arte. Tem muitos grupos de dança pelo Brasil todo, em São Paulo conheço um pessoal que possui um grupo de teatro, conheço várias pessoas que escrevem também.
Com relação a atuar, levanto muito a bandeira de que atores com deficiência possam fazer personagens que não esteja indicado na rubrica de que é uma personagem que possui uma determinada deficiência e em projetos que necessariamente precise falar sobre o tema. Acredito que a inclusão verdadeira acontece quando somos tratados de igual pra igual, com as mesmas oportunidades, claro que dentro das possibilidades de cada trabalho.
Com relação a políticas inclusivas sempre é importante que se pense no assunto e haja essa discussão, e que isso leve realmente a resultados concretos, sejam facilidades pra se produzir algum trabalho e até a acessibilidade em teatros e outros espaços culturais. E falo da acessibilidade para os artistas com deficiência: acesso ao palco, aos camarins, piso tátil… Se pensa muito mais em acessibilidade para o público com dedicação do que para o artista.
- ‘Icaro’ é uma peça que trata de depoimentos. Como foi o recorte para a construção do texto?
Eu sempre gostei de teatro documentário onde não se sabe o que é verdade e ficção, e no final isso é o que menos interessa e sim o que foi contado. Tive a ideia de escrever um texto formado por depoimentos de pessoas cadeirantes, baseado nas minhas experiências desde que me acidentei, inspirado em pessoas que conheci ao longo desse período e também com muita ficção no meio disso tudo. Logo no início já tive a necessidade de limitar esses depoimentos para personagens que estão na cadeira de rodas por terem sofrido uma lesão medular, que é o que eu tenho. Existem muitos motivos para uma pessoa estar na cadeira de rodas e optei por falar sobre um assunto que eu domino, a deficiência que eu tenho.
- Qual o ponto alto da peça?
Apesar da lesão medular ser o ponto comum de todos os personagens da peça, os depoimentos abordam temas que são comuns a qualquer tipo de pessoas: relacionamentos humanos, abandono, gravidez, vontade de viver, vontade de morrer. E isso provoca uma identificação do público com o que está sendo dito, e uma consequente quebra na forma como as pessoas veem a deficiência. Antes de uma cadeira de rodas existe uma pessoa com vontades, alegrias e tristezas, qualidades e defeitos como qualquer outra. E além disso, todos nós possuímos limitações, visíveis ou não, e diferentes formas de lidar com elas. E acredito que ÍCARO acaba promovendo essa reflexão. Falo isso baseado no retorno que tenho recebido do público desde que estreei o espetáculo.
*Teatro Poeirinha – Rua São João Batista 174, Botafogo
Quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 19h
‘Umas Palavras’
ÉDIPO CAOLHO
Não me recordo muito bem do dia em que comecei a apanhar. Devia fazer calor, pois eu suava muito. Talvez estivesse de férias, era de tarde, hora em que normalmente estaria na escola. De tudo aquilo, ficou um gosto estranho na boca: mordi a língua para não gritar e o sangue lavou meus dentes. Em que bairro, em que cidade? Não sei, a família vivia para lá e para cá, ao sabor dos negócios do pai.
Mas da segunda surra, dessa me recordo claramente. A respiração ofegante, a mão levantando e baixando a correia em minhas pernas nuas, os lanhos nas coxas, o olhar enlouquecido do patriarca exercendo a secular função aprendida com o pai dele, e este com o avô de quem me espancava, tropeiros acostumados todos a criar filhos como se criam as mulas que passavam na porta de nossa casa em vargem grande.
Havia uma lógica, um roteiro naquelas coças. Começava pela queixa da mater dolorosa, relatando as façanhas do primogênito ao provedor. Em seguida, julgamento sumário e chibatadas proporcionais ao tamanho do delito. Havia um ritual: o caminho rumo ao cadafalso, verdugo às costas, até o quarto, e ali, na solidão da hora, o abaixar as calças. Em poucos minutos, estava consumada a justiça paterna.
Comecei com dez. Ele ia contando à medida que as desferia, e ofegava, pulmão de fumante. Lá pela oitava já não se ouvia claramente o número. A décima era sempre silenciosa. Dava onde pegava, pois eu tentava de alguma forma proteger-me com os braços, que também ficavam marcados. Rosto vermelho, cabelo desalinhado, a ira que desembocava por suas mãos, tudo isso fazia dele um grotesco deus maia, a quem o papel de algoz parecia trazer alguma culpa. Se não era isso, o que fazia com que depois de cada sova se atirasse a um sofá e bradasse ao mundo que estava tendo um infarto e que eu o estava matando? E lá vinha ela para socorrê-lo com bacia e toalha,pronta a umedecer-lhe a testa.
Passei para quinze no dia em que me pegaram fumando na porta do colégio, já vivíamos no irajá. O acréscimo inesperado me deixou em sobressalto, como eu ia aparecer para jogar bola no dia seguinte com as pernas cheias de equimoses? Ah, sim, porque na bunda ele não ousava tocar. Ouvi uma vez de meu tio o motivo: ao bater-se nas nádegas de qualquer animal, seja cão, jumento ou bode, ele se torna bundeiro, vocábulo que só fui entender em sua plenitude alguns anos depois. Mas ao contrário do que vi acontecer com cachorros, jamais me mijei durante um esfrega. Pelo menos isso. A escalada de violência prosseguia. Chorar, eu não chorava, mas as lágrimas que rompiam o cerco desmentiam que eu não sentisse dor. Tento explicar melhor. A cada golpe, se formam dois lanhos delimitados pela borda do cinto. Ali, o sangue fica pisado rapidamente. No centro, surge o vermelhão da pancada, meia hora depois arroxeia um pouco. Primeiro arde, muito. Em seguida, a dor do choque do couro curtido contra a pele fresca custa a passar. Envolvendo tudo com seu manto envergonhado, a humilhação. Agora multiplique isso por dez, quinze, vinte.
Sim, chegamos a vinte quando descobriu o diário que eu zelosamente escondia sob a cama. Ali, com riqueza de detalhes, eu anotava cada surra, metodicamente, incluindo data e hora. E, ao final de cada descrição, o epíteto generoso: “filho da puta”. Pai ou filho? Desta vez não foi preciso denúncia, ele mesmo me viu com o caderno de notas na mão. Não conseguia me ofender nem pronunciar impropérios enquanto me pegava. Mas era inexorável quanto à enumeração. Dezessete, dezoito, dezenove, sussurrava, a voz enrouquecida pelos mais de sessenta cigarros diários. Não terminava assim o ordálio. O encerramento incluía a visita dela, jocasta suburbana, com a mesma bacia usada para arrefecer a ira do pai. Só que com água boricada, aplicada em grossos chumaços de algodão sobre os lanhos. Enquanto curava, gemia o edipiano mantra “você vive provocando a ira de seu pai e fazendo sofrer a todos nós.” Todos nós? Com meu irmão mais próximo, o baile ia diferente. Valente, enfrentava os castigos, soberbo, galhardo. Diante da violência, só encontrava saída na mesma violência. Tomava mas dava (ou tentava dar) arranhões, chutes e mordidas. Não se submetia. Por isso mesmo tornou-se logo o mais amado. Eram iguais. Já os outros menores nunca apanharam.
Eu aprontava, a mãe denunciava, o pai espancava. Trio perfeito. Certo dia, a fivela do cinto escapou-lhe das mãos e me acertou o olho esquerdo. Um assustador derrame logo se espalhou e desta vez a mãe conseguiu deter a tunda, que ela mesma provocara ao contar-lhe que eu havia jogado em um ataque de fúria a vitrola dentro da banheira. Precisava? Já íamos pelos vinte e um ou vinte e dois latigazos, prestes a atingir o recorde de vinte e cinco, quando se deu o infausto acontecimento. Paralisado diante do erro de cálculo, ele permitiu que ela me tirasse do quarto e me abrigasse no banheiro, onde na água morna do bidê lavei a pele macerada pelas pancadas. Mais tarde, no Souza Aguiar, nem médico nem enfermeira quiseram saber da origem dos ferimentos. Aos 13 anos, a derradeira sumanta. Nem foi uma pisa dantesca, levando-se em conta o que já recebera antes. Tampouco me recordo do motivo. Mas naquela manhã algo se rompeu em minha couraça e deixei escapar o ódio assassino que tentava reprimir. “nunca mais esse filho da puta vai me encostar a mão”, apenas pensei, mas com tal intensidade, que ele conseguiu ver toda a fúria em meu olho são, o outro, para sempre cego. Ali estava eu, pronto a enfiar-lhe uma faca nas tripas, assestar-lhe uma paulada na nuca, descarregar em seu peito um revólver, esquartejar-lhe o corpo musculoso e dar para os cachorros-urubus. Agora ele é um homem, deve ter pensado o pai enquanto devolvia o cinto ao cós da calça. Ele vencera: após muito esforço, conseguira acender em mim a mesma fagulha que lhe alimentava a ira.
Não tive tempo de saborear a conquista. Em pouco tempo um derrame o aprisionou para sempre a uma cadeira de rodas, de onde só saiu para o caixão. Eu, bem, dissipei minha juventude em bares e puteiros onde se cultivava a pancadaria, mas no fundo apenas dava tempo ao tempo. Agora, diante do berço de meu filho, me pergunto se a fúria de meu pai ainda arde em mim. Estendo a mão para acariciar o pequenino, recolho rapidamente.
Sinceramente, não sei do que ela é capaz.
Marcus Veras
Jornalista e escritor
‘ Som na Caixa’
A dupla Bralih, formada por Stephanie Serrat e Diego Naza, lançam o EP “Viciar em Você”, primeiro da trajetória da dupla. Ela atriz com ótimo destaque em suas atuações também cantora, ele deixou a carreira de engenheiro para se dedicar a musica, juntos se unem para trazer uma mistura de sonoridades à nossa musica popular.
Passando por diferentes ritmos, os dois vêm conquistando público na internet com músicas autorais. O destaque fica por conta da musica “Ela disse vem”, parceria com André Ramiro, que tem um refrão cativante a faixa é muito boa, animada e com muito suingue. Vale destacar também para a faixa-título “Viciar em Você”, a música tem uma pegada dançante interessante, e com arranjos bem elaborados. As outras musicas seguem todas em alto estilo, um som dançante . A dupla imprimi um referencial que tende a um estilo contemporâneo com qualidade melódica e vocal.
No geral, o EP agrada e passa rápido, um ótimo sinal.
‘Boas da Cultura’
* A exibição de “Ma chines à Lire”, cuja programação foi feita pelo Instituto Francês de Paris, propõe uma seleção de obras que ilustram novas experiências de leitura, que representam a riqueza e a singularidade da criação francesa. Haverá a reapresentação de uma parte da programação de “Ma chines à Lire”. Nela, uma seleção de doze obras destinadas à adultos e crianças será apresentada a o público em tablets.
*Teatro Maison de France – Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro e Aliança Francesa de Botafogo
De 1 a 30 de novembro
*O espetáculo “Sujeito a Reboque” conta a história do embate entre Antar e o Atendente do sistema de reboques de carros, a fim de reaver seu veículo apreendido. Carregada de burocracias e boletos, discute também o ser humano posto em uma situação limite de paciência e burocracias. Autoria de Herton Gustavo Gratto.
*Teatro Cesgranrio – Rua Santa Alexandrina 1011 – Rio Comprido / Rio de Janeiro
Quinta, Sexta, Sábado e Domingo às 20h00
* O bloco ‘Mulheres de Chico’ fará show em que celebram 13 anos de carreira dedicada a homenagear Chico Buarque. O repertório terá os grandes sucessos do compositor e também o sucesso do novo álbum de Chico, a música Caravanas. As percussionistas e cantoras fazem uma releitura original do universo de Chico Buarque de Holanda com arranjos em ritmos como côco, ijexá, samba, ciranda, funk, etc.
*Teatro Rival : Rua Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Centro/Cinelândia
Única Apresentação : 30 de novembro, sexta, às 19h30
*O espetáculo “Gentilezinha na Cidade das Maravilhas” está rodando escolas e áreas públicas do Rio de Janeiro com uma mensagem contra o bullying e a discriminação. O projeto, criado pela agência Trinity, tem no seu protagonista, Gentilezinha, um mascote da cidadania que transmite o legado do andarilho. Em 2017, o espetáculo alcançou mais de seis mil crianças no Rio de Janeiro. As próximas apresentações previstas são:
24/11 – 10h – Praça do Pomar – Jardim Oceânico
28/11 – 09h – Escola Municipal Jornalista Escritor Daniel Piza – Acari
28/11 – 14h30 – Nova America – Ciep Procópio Ferreira
15/12 – 16h – Escola a ser informada – Coelho Neto
*‘Revendo Amigos’ é o show que o cantor Elohin Seabra apresenta o como lançamento do CD “Revendo Amigos”, em que presta homenagem ao seu padrinho musical, Luiz Carlos Miele , falecido em 2015, na sua última gravação como cantor e diretor artístico. O single apresenta dueto de Miele com o cantor Elohin Seabra, e estará sendo lançado e disponibilizado em todas as plataformas digitais. O show terá única apresentação.
Data : 28 de novembro quarta-feira, ás 19h30
*Teatro Rival : Rua Álvaro Alvim, 33\37 – Cinelândia, Rio
*A volta dos grandes bailes! Lona Cultural Carlos Zéfiro realiza o grande Baile Dançante Leda Cruz, onde o público vai rodopiar e riscar o chão com muito dança de salão. O evento é promovido pela professora e dançarina Leda, que comemora os 38 anos de sua idealizadora à dança
Lona Cultural Carlos Zéfiro – Estrada Marechal Alencastro, 4113 – Anchieta, Rio de Janeiro.
Única Apresentação: 23 de novembro, sexta., às 19h.
*‘O condomínio’, uma comédia de humor negro, que fala sobre desconfiança, intolerância e radicalismos da sociedade brasileira atual, tendo como cenário o condomínio de um tradicional prédio, na Copacabana dos anos 40, escrita pelo premiado dramaturgo Pedro Brício, que divide a direção com Alcemar Vieira.
*Teatro Ipanema: Rua Prudente de Morais, 824, Ipanema, Rio de Janeiro.
Sábados, domingos e segundas, às 20h.
*O ‘Forum Rio Japeri’ acontece na Igreja Senhor do Bonfim em Japeri. O encontro propõe um tema dedicado ai direito à vida na Baixada Fluminense. Os jovens terão lugar de destaque na programação, que inclui teatro, musica, rodas de conversas, que vão abranger diferentes e importantes assuntos, e a exibição do filme “ Nossos mortos tem voz”, além de gastronomia de qualidade. O evento e gratuito.
Igreja Senhor do Bonfim – Praça Olavo Bilac, 122- Japeri
De 24-11 de 10 as 16h
*Boquélia (a dona da casa), Bencrófilo (o garçom jovem), Bonita (a cozinheira), Ubaldo (o garçom velho) e Alcebíades (o velho) são os cinco personagens que, em volta de uma mesa, dão vida a uma história que mais parece um pesadelo cômico. Ou um jantar surrealista? Uma festa macabra? Uma versão gótica do MadTeaParty do país das maravilhas? Tudo isso ou nada disso: a piração da peça “No Pirex” é aberta a múltiplas leituras do público.
CCBB Rio – Teatro I – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Sexta a segunda, às 19h
* ‘Tom na Fazenda’ estreia sua sétima temporada , após grandesucesso de público e critica. A história narra o encontro de um publicitário coom a família de seu ex- companheiro, que nunca tinha ouvido falar dele. Nesse ambiente rural e austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão do falecido, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições.
*Imperator – Centro Cultural João Nogueira – Rua Dias da Cruz 170, Méier
Sexta a sábado, às 21h30, e domingo, às 19h
*Um resgate da memória de Elizeth Cardoso, uma das maiores intérpretes da música brasileira. Essa é a missão do espetáculo “Elizeth, a Divina”, que apresenta momentos marcantes da vida da cantora, os grandes encontros, as paixões, os shows memoráveis e sua força poética por meio da música, do humor e da elegância, marcas registradas da personalidade da artista. A peça é idealizada e protagonizada pela atriz Izanella Bicalho.
*Teatro das Artes – Shopping da Gávea: Rua Marquês de São Vicente 52
Sexta às 17h, sábado às 21h e domingo às 19h30
*‘Sobre o que não sabemos’, é o trabalho que o Grupo Roda Gigante apresenta seu originado de um processo coletivo de pesquisa-encenação. A peça leva para a cena alguns questionamentos e reflexões a partir das intervenções em enfermarias de hospitais do município do Rio de Janeiro e suas reverberações. A partir disso, surgiu um espetáculo inédito sobre o não saber das coisas diante da vida e da morte, com Denise Stutz .
*Sala Multiuso do Sesc Copacabana – Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana – RJ
6ª a domingo às 18h
*‘Zilda Arns, a dona dos Lírios’, monólogo que leva à cena os momentos mais importantes da fundadorada Pastoral da Criança, três vezes indicada ao Prêmio Nobel de Paz e responsável por importante redução da mortalidade infantil no Brasil. No papel título esta a atriz Simone Kalil,ao lado de Bea que faz a sonoridade do espetáculo. A direção e de Luiz Antonio Rocha.
*Teatro Candido Mendes -Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema
Segundas às 20h
*Orquestra Petrobras Sinfônica encerra a temporada da série Portinari no Theatro Municipal, apresentando o programa contará com obras de Heitor Villa-Lobos e Maurice Ravel. A regência é de Isaac Karabtchevsky, Diretor Artístico e Regente Titular do conjunto, e o solista Hugo Pilger (violoncelo).
*Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Praça Floriano, S/N – Centro
Data: 24/11 (sábado) /Horário: 16h
*‘Diário de Pilar na Grécia’ é uma comédia infanto-juvenil feita para toda a família que de maneira leve e divertida, revela histórias e curiosidades sobre o berço da civilização, a partir da ótica dos deuses, valorizando a amizade, o companheirismo e a coragem. A história narra as peripécias de menina Pilar, vivida pela atriz Miriam Freeland com seus amigos numa viagem inesquecível.
*Teatro dos Quatro: Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea
Sábado e domingo, às 17h
*‘Circo Voador’ apresenta :
L7 e Indiscipline e Lâmmia
Sábado, 01/12
MANO BROWN e MARECHAL com abertura de Alt Niss
Sexta, 07/12
CÉU com abertura de Halo Maud
Sábado, 08/12
CPM 22 com Abertura Zander e 77 Idols
Domingo, 09/12
*Circo Voador : Arcos da Lapa – s/ nº – Lapa -RJ
* ‘Tela Preta TV’ é um canal inspirado nos canais de TV de Oprah WinFRey (OWN), Issa Rae (CoCre.TV) e Kevin Hart (LOL Networks), o Tela Preta TV se propõe em promover o protagonismo negro – com uma ficha técnica composta em sua maioria por negros-, incentivar outros artistas e disparar aspectos importantes, como: representatividade, visibilidade, legitimidade, imaginário e afeto. O canal coloca em pauta as lutas e vozes abafadas, abarcando questões como feminismo, gênero e desigualdade social e produz conteúdos socialmente relevantes, esteticamente interessantes e dramaturgicamente envolventes.
https://www.youtube.com/channel/UCjGf601DuoKJagZLfPx2w9Q
*Em 2018, Gustavo Black Alien, um dos MC’s mais versáteis da história do rap brasileiro, comemora 25 anos de uma carreira que começou underground e ganhou o mundo. Para celebrar um quarto de século fazendo música, o filho mais afiado de Niterói chega ao Circo Voador para gravar, ao vivo, o álbum clássico “Babylon by Gus Vol. 1 – O Ano do Macaco” na íntegra. Na abertura, a Crew Ademafia e a paulista Stéfanie MC.
*Única Apresentação : 23 de novembro
Circo Voador – R. dos Arcos, s/n – Lapa
*’Lereias’, é uma peça que aborda contos do escritor Valdomiro Silveira, de quem Guimarães era leitor e admirador . Serão apresentados quatro contos : “Pedaço de Cumbersa”, “Força Escondida”, “Na Folha-Larga” e “Do Pala Aberto” que Jandir Ferrari leva à cena, com direção de Caio de Andrade. Os contos são intercalados pelas músicas originais compostas e executadas ao vivo por Antônio Porto.
Cidade das Artes – Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca / Sala Eletroacústico
Sábado às 20h e domingo as 19h
*Consagrada obra do escritor húngaro Sándor Márai (1900-1989), “As Brasas” ganha sua primeira adaptação para os palcos brasileiros em uma montagem que marca a estreia de Duca Rachid na dramaturgia teatral. Herson e Genézio vivem, respectivamente, Henrik e Konrad, protagonistas de uma história visceral de amor e amizade, marcada pelo rancor e o ressentimento. Ainda meninos, eles se conheceram na escola militar, tornaram-se amigos inseparáveis e, ao longo dos anos, partilharam descobertas e experiências da infância, juventude e vida adulta.
*Teatro das Artes – Shopping da Gávea: Rua Marquês de São Vicente 52
Quarta e quinta, às 20h, e sexta, às 21h
*A 2ª Black estará na programação da Mostra IMÓ – terceira edição. O projeto visa construir momentos de reflexão sobre as questões relacionadas a afro descendência e garantir sua representatividade. Dentro desse contexto, haverá oficinas, debates com Aza Njeri, masterclass com Leda Maria Martins, exposição e 12 performances de conceituados artistas do Teatro Negro. As performances serão seguidas de debates em torno das obras, tendo como principais eixos a territorialidade, gênero, ancestralidade e a música como manifestação fundamental das narrativas do teatro negro. Serão em média três apresentações por dia, sempre seguidas de interlocução crítica.
*SESC Copacabana – R. Domingos Ferreira, 160 – Copacabana
De 27 de novembro a 2 de dezembro
*Carlos Gomes é considerado o maior compositor de óperas da América e o principal compositor brasileiro do século XIX. Foi um dos expoentes da ópera italiana, tendo liderado, ao lado do italiano Ponchielli, o desenvolvimento do gênero durante o período entre 1870 – 1890. O “Colombo” é a sua última grande obra e será executada no Theatro Municipal em duas únicas apresentações: 23 de novembro às 19h30 e 25 de novembro às 17h00
*Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Praça Floriano s/n° – Centro
*Originada de retalhos de histórias reais, a dramaturgia de “Por Elas”, com texto de Silvia Monte em parceria com o advogado e dramaturgo Ricardo Leite Lopes, passeia pelo épico e pelo dramático, pelos tempos presente e passado. Cada uma das sete personagens femininas carrega histórias de outras tantas mulheres brasileiras. A figura masculina – evocada pelas lembranças das mulheres – provoca a reflexão do que o homem representa para elas dentro desse universo perverso de “amor e ódio”, “submissão e poder”, das relações entre mulheres e homens, numa sociedade patriarcal e machista.
*Caixa Cultural – Teatro de Arena- Av. Almirante Barroso, 25
Terça-feira a domingo, às 19h
* Cia. Cerne apresenta uma verdadeira maratona de apresentações em dezembro. Para começar o mês em parceria com a Cia. de Arte Popular, será a vez de conferir o espetáculo “Natal de Repente“, que conta de um jeito bem brasileiro uma das histórias mais conhecidas de todos os tempos: o nascimento de Jesus Cristo. Segue com apresentação do infantojuvenil “Era Uma Vez um Tirano“, primeira adaptação brasileira para o livro clássico de Ana Maria Machado, a peça chega a São João de Meriti, e finaliza com o drama ‘Joio’.
NATAL DE REPENTE
– 1/12, 14h. SESC Duque de Caxias
– 7/12, 11h. SESI Duque de Caxias
– 9/12, 16h. SESC São João de Meriti
– 14/12, 15h. SESC Nova Friburgo (Praça Demerval Barbosa Moreira)
– 16/12, 15h. SESC Teresópolis (Praça Olímpica)
– 23/12, 11h. SESC Quitandinha (Praça do Lago)
ERA UMA VEZ UM TIRANO
– 2/12, 16h. SESC São João de Meriti
JOIO
De 4 a 19 de dezembro, terças e quartas, às 20h., no Teatro Municipal Café Pequeno
Fale conosco: [email protected]
A coluna tem a participação de Pietro Reis – Estagiário