por Bruno Cavalcanti
A Voz e a Máquina
Elza Soares é incansável! E esta afirmação não é um elogio, mas uma constatação. A cantora do milênio participará da abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, segue em turnê com seu elogiadíssimo show “A Mulher do Fim do Mundo” por todo o Brasil, se prepara para gravar um DVD com patrocínio do público em uma comunidade carente em Santo André (SP), e ainda encontrou tempo e energia para retornar a São Paulo com “A Voz e a Máquina”, show em que interpreta algumas das icônicas canções de sua carreira acompanhada apenas por dois DJs.
O show acontecerá no dia 13 de setembro no Teatro Porto Seguro. Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 02 de agosto e variarão de R$ 100,00 a R$ 150,00. A cantora se apresenta ao lado dos DJs Ricardo Muralha e Bruno Queiroz.
Falando Nisso…
Por falar em Teatro Porto Seguro, não é apenas “O Que Terá Acontecido a Baby Jane” que vai aportar no palco da zona central. “La Estupidez – Porque o Ser Humano Sempre Consegue se Superar”, do argentino Rafael Spregelburd, realizará temporada entre os dias 28 de setembro e 27 de outubro. O espetáculo tem direção de Otávio Martins e os ingressos custarão entre R$ 40,00 e R$ 60,00.
Aliás…
Já que o assunto é estreia, quem retorna para o teatro é Lygia Fagundes Telles. A adaptação dramatúrgica do conto “A Confissão de Leontina” estreia no dia 05 de agosto no Teatro Viradalata. A direção é de Kleber Montanheiro e a estrela da produção é Márcio Tinchinatto. Os ingressos custam R$ 40,00 e a temporada vai até 30 de setembro.
Tem francesa no ABC
O paulistano da gema que perdeu a chance de ver a lindíssima Bruna Thedy em “Com Amor, Brigitte” – que sai de cartaz hoje, no Pequeno Auditório do Masp – não precisará mais chorar sobre o croissant esmigalhado. Em setembro, a produção aporta na cidade de Santo André, no ABC. De trem, um pulinho.
Esclarecendo…
Esta santa coluna é fã de Alessandra Maestrini e ainda mais fã da saudosa Marília Pêra. Em entrevista ao canal Incitarte, do Youtube, Maestrini declarou ter sentido algo como a presença de Marília em um de seus shows. A declaração rendeu diversas publicações e uma declaração da cantora à revista Veja Rio. Em sua conta oficial no Facebook, Maestrini publicou a declaração completa sobre o ocorrido, que não foi publicada na Veja. Abaixo, as palavras da artista:
Me referi na entrevista a uma apresentação do meu show Drama ‘N Jazz no Espaço dos Correios, no centro do Rio. Comecei a cantar a ária “Mon Coeur S’Ouvre à Ta Voix (da Ópera Sansão e Dalila). Esta música entrou no repertório do CD com arranjo em bossa por sugestão de Nelsinho Motta. No meio da música, repentinamente, me veio aquele tempero de savoir vivre de Marília, aquele charme jocoso… Enfim, um jeito de mexer as cadeiras com sem vergonhice acompanhado de um gestual de bailarina clássica… Quando vi estava eu cantando, me expressando assim. Mesmo a voz de repente se via dirigida por este maneirismo de uma… “Sensualidade tão elegante quanto escrachada” ao mesmo tempo… Respeitei de me expressar como esta intuição me pedia, me sugeria, me queria expressar assim. Me emocionei porque considerei uma visita de dentro para fora. Visita de Rainha. Pode ter sido só saudades? Quem sabe…?”
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