Nestor Rocha e Liliana Rodriguez trazem Eduardo Bueno para abertura da mostra Casa Real III

Autor da famosa coleção Terra Brasilis, best-seller pela editora Objetiva, o jornalista Eduardo Bueno foi a grande atração deste domingo (19), na abertura para o público da terceira edição de Casa Real, evento promovido há três anos por Nestor Rocha, presidente do Instituto Preservale, e pela jornalista Liliana Rodriguez, com o objetivo de promover a cultura, o turismo e resgatar as raízes e a memória brasileira da região mais importante da economia do país nos 1800, o Vale do Café.

Gaúcho, de Porto Alegre, ele integrou a equipe do jornal Zero Hora, a convite de Augusto Nunes, e depois ficou famoso com seus livros, palestras e programas de televisão.

A notícia da presença do escritor na abertura do seminário e da exposição para o público levou centenas de pessoas ao auditório da Fazenda São Luiz da Boa Sorte. A plateia, lotada, ouviu durante duas horas as histórias sobre o Brasil, desde a chegada dos portugueses, em 1500, até os dias atuais.

Campeão, em vendas de livros e em convites para participações em debates nas escolas e universidades, o convidado teve que desmarcar alguns compromissos em sua agenda para poder ir à festa.

“Valeu ter vindo, adorei. Mergulhei no ciclo do café”- disse Eduardo Bueno, após ter sido calorosamente aplaudido por um público de estudantes, professores, turistas e moradores da região.

Em vez de discursar, o jornalista provocou os presentes, que reagiram encantados com o modo de abordar temas ligados aos cinco livros que estão na obra Terra Brasilis, A viagem ao descobrimento, Náufragos, traficantes e degradados, Capitães do Brasil, A coroa, a cruz e a espada e A França antártica.

“Bueno bateu recordes de vendagem com a coleção e escreveu mais doze obras com temas históricos e é adorado pelos frequentadores de palestras e pelo público que o conheceu através de seu trabalho na mídia” – disse Nestor Rocha, Vice-Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro.

Eduardo Bueno chegou a Vassouras no sábado e participou do almoço oferecido para mais de 150 convidados, entre artistas, produtores culturais, jornalistas, empresários, pesquisadores, ecologistas e artistas plásticos.

Além de Liliana e Nestor, ajudaram a receber a jornalista Jacyra Rodriguez, pesquisadora e produtora cultural, detalhista, que organizou a recepção nos mínimos detalhes, com o apoio de Jane Marinho e de uma equipe simpática de garçons, cozinheiros e guias monitorados, que mostraram a fazenda aos visitantes.

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A abertura da exposição foi emocionante.

Com coquetel servido nos jardins da casa principal, cantores de ópera que hoje moram em Vassouras entoaram trechos de Carmem, do francês Georges Bizet, que foi apresentada pela primeira vez ao Brasil no auge da cultura do café, em 1881, em espetáculo encenado por uma companhia francesa, em cartaz no antigo Teatro Pedro II.

O show, coordenado por Júlio César Rocha, diretor de Comunicação e Projetos do Instituto Preservale, fez com que a maioria dos convidados cantarolasse baixinho músicas que contavam a história da cigana transgressora, que seduzia os homens.

“Estamos apaixonados”- comentou Ricardo Amaral, que, junto com a mulher, Gisella, fumava charutos e posava para selfies com Guilhermina Guinle, que vive a personagem Pia, em Verdades Secretas, de Walcyr Carrasco, e outros convidados elegantes.

Um dos destaques da exposição é a Capela da Casa Real, com objetos de arte da Galeria Chez Barragat. A mostra, com mais de oitocentas peças cedidas por arquitetos, decoradores e artistas, é aberta ao público, das 12h às 18h, diariamente, até domingo, dia 26 de julho. E tem a curadoria de Martha Burle.

Haverá, ainda, seminários, todos os dias, sobre gastronomia, história, pintura, escultura, artes em geral, no mesmo horário. A Fazenda da Boa Sorte fica na Rodovia Lúcio Meira Km 210 (BR 393), em Vassouras.

Confira nas fotos de Sanny Soares.