A peça “Esse homem é meu!”, que resgata a tradição da comédia brasileira de costumes, poderá ser vista entre 3 e 5 de setembro, com ocupação restrita a 40% da capacidade do teatro Municipal de Niterói.
Deolinda, Glorinda e Lucinda são três irmãs solteironas que não perderam as esperanças de encontrar seus respectivos pretendentes. Deolinda é durona; Glorinda, a carola do clã, e Lucinda, uma manicure que sonha cantar na Rádio Nacional. Sim, estamos em fins dos anos 50, e as três dividem uma casa na bucólica (e fictícia) Vila Serena. A tranquilidade do lar é abalada pela chegada da prima Celeste, que leva consigo o convite para seu casamento. Elas não contavam que Celeste fosse acompanhada de seu noivo, Custódio, um advogado de futuro promissor na capital. E esse reencontro familiar suscita uma série de imprevistos e quiproquós que viram a vida de todos pelo avesso. Esse é o mote do espetáculo, montagem da Temprana Cia, que, desde a sua estreia, em 2018, cumpriu temporadas no Rio e em Niterói, sempre com lotação esgotada. A principal inspiração é a comédia brasileira de costumes, que tem em Arthur Azevedo (1855-1908) e Martins Pena (1815-1848) seus principais representantes. O texto, de Jean Cândido Brasileiro e Helena Hamam, bebe também em fontes como o vaudeville, o kitsch (especialmente o dos filmes de Almodóvar) e o terrir de Álex de La Iglesias. Tais influências são evidenciadas na direção e nos figurinos de João Corrêa.nc, e poderá novamente ser assistido de forma presencial, de 03 a 05 de setembro, com ocupação restrita a 90 lugares (40% da capacidade do teatro), de acordo com as normas sanitárias vigentes.