Lygia Marina de Moraes – queiram ou não queiram algumas vozes dissonantes – passará à história como a musa que inspirou a belíssima Lígia, música de Tom Jobim e Chico Buarque, composta ali em meados dos anos 1970. “Eu nunca sonhei com você, nunca fui ao cinema, não gosto de samba, não vou a Ipanema, não gosto de chuva nem gosto de sol…”mas seus olhos morenos me metem mais medo que um raio de sol, Lígia, Lígia…” É mesmo uma linda música como linda é a Lygia original, com seus imensos olhos verdes, porte de rainha e uma simpatia inalterável. Lygia Marina, que também foi casada por muitos anos com o escritor Fernando Sabino, ainda adora a noite, não abre mão de seu uisquinho e muito menos do seu Rio de Janeiro. Enquanto deixaram, fez um belíssimo trabalho na Casa de Cultura Laura Alvim, que dá de frente para a praia de Ipanema, o bairro que tanta fama deu ao nosso saudoso maestro Antônio Brasileiro. Saiu da Laura Alvim com a mudança de governo. Uma pena. Mas não se deixa abater. Ela é carioca.
A cara do Rio
É aquele sujeito gordo, de bermudas, chinelos e uma camiseta enrolada, deixando à mostra a barriga, sabe-se lá por quê.
A imagem do Rio
A cidade vista de cima, quando se chega de avião
O que me faz falta no Rio
Segurança
Rio antigo
O belo centro da cidade, apesar de mal conservado
Rio de hoje
Triste devido à miséria e à violência
Rio do futuro
Que volte a ser adorável como nos saudosos anos 60/70
Não podia ter acabado
Um bar como o Mistura Fina
Tem que ter
Segurança
A comida do Rio
Cachorro-quente do Geneal. Adoro!
A bebida do Rio
Cerveja (é o que o povo adora)
O seu restaurante no Rio
Garden
O seu bar no Rio
Astor
E quando chove no Rio?
Nada contra chuva. O Rio continua lindo.
A música do Rio
Samba do Avião
Escola de samba
Mangueira
Time de futebol
Fluminense
Menino do Rio
Ruy Castro
Menina do Rio
Heloisa Seixas (formam o casal mais apaixonado pelo Rio que eu conheço)
Um (a) carioca que deixou saudade
Tom Jobim
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