A notícia que demos aqui, dia 9 passado, sobre a nomeação do ex-chanceler Ernesto Araújo para o Cônsul Geral em Paris causou o maior rebu no Itamaraty – e junto aos muitos opositores que Araújo conquistou na classe política.
Para se ter uma ideia: como embaixador ele não sai daqui – o Senado não aprovaria seu nome.
A nota que demos desandou tudo: tiraram de cena o embaixador que já havia sido nomeado para Paris, arrumaram tudo para Araújo, mas o ovo ficou na galinha.
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Além do mais, por falta de orçamento, não há grana para mexer em remoções. Com este argumento – em parte verdadeiro – fizeram circular no Itamaraty uma desculpa esfarrapada sobre a interrupção do processo de remoção de Ernesto Araújo.
Resumo da ópera: o ex-chanceler virou alma penada lotada na Subsecretaria de Administração sem função ou cargo.
Bem feito.