Heloisa Aleixo Lustosa (na foto em destaque com a filha Eliane), que dirigiu o MAM, o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu de Imagens do Inconsciente e foi pioneira em trazer para o Rio de Janeiro, dando acesso ao grande público, exposições de artistas internacionais como Monet, Rodin, Salvador Dalí e Eugène Boudin prepara uma autobiografia.
No livro, ela resgatará memórias de sua família, de Minas Gerais. Filha de Pedro Aleixo, vice-presidente da República impedido de assumir quando Costa e Silva teve uma trombose, em 1969, ela contará que o político mineiro e fundador da extinta UDN virou persona non grata dos militares porque se recusou a assinar o AI-5, em dezembro de 1968.
Cassado em outubro de 1969, o ex-vice foi perseguido pelo regime até a sua morte, nos anos 70.