A Vida Alheia acabou ontem e vai deixar saudade – mas na classe A da audiência. A inteligência da trama, a sutileza dos diálogos, tudo muito bem costurado pelo autor Miguel Falabella com seus colaboradores Flávio Marinho e Antônia Pellegrino, vão fazer falta – e darão lugar a mais um reality de baixarias da Globo. O povão se amarra, fazer o quê?
Agora, quem não vai sentir falta nenhuma do seriado é o pessoal da técnica, figurino, maquiagem e que tais. Os egos dos atores eram tão enormes, tão inflados, que um simples figurante não conseguia nem espaço para andar nos corredores do Projac.
Noves fora a sessão de faniquitos, chiliques e futricas ao longo da temporada, digna de entrar nos anais da história da televisão. Cala-te boca!