Muito se fala em procedimentos que garantem leveza ao rosto, um “ar descansado”, que não se consegue identificar o que a pessoa fez. Porém, certos aspectos podem fazer com que haja exageros e o resultado não ser exatamente aquele esperado. Ou então, se realizados dentro de um protocolo adequado, garantir a satisfação do paciente com sua aparência, aumentando assim sua autoestima. A dermatologista Larissa Oliveira, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aponta os principais erros e acertos cometidos nos procedimentos com fios e injetáveis.
TOP 5 – ERROS COM FIOS
1- Principal avaliação (assessment) do paciente: fios estão indicados para tratar flacidez leve a moderada. Flacidez intensa tem indicação cirúrgica. Sempre alinhar expectativa do paciente ao resultado
2- A escolha do fio: tem fios de tração com potências variadas. Importante associar a potência do fio ao grau de flacidez do paciente
3 – Número de fios utilizados: à medida que a flacidez aumenta, deve-se estimular a produção de colágeno, elevando os números de fios.
4- Técnica: fios para estímulo de colágeno não podem ser feitos de forma muito superficial, senão ficam marcados na pele. Os fios para efeito lifting devem ser ancorados na parte fixa do rosto ou de preferência dentro do couro cabeludo
5 – Fios são a cereja do bolo! – Raramente iniciam o protocolo de tratamento do paciente. São tratamentos complementares e não a base do tratamento
TOP 5 – ACERTOS COM FIOS
1- Utilizar fios de sustentação para completar o tratamento de flacidez e “queda da face” em paciente com flacidez leve a moderada e poupar a paciente de um corte cirúrgico.
2- Utilizar fios de sustentação para efeito fox eyes e brow lift: reduz o peso e queda das pálpebras e posterga a cirurgia (blefaroplastia)
3 – Utilizar fios para tratar rugas onde a toxina não trata – Por exemplo, as rugas finas das pálpebras inferiores.
4- – Utilizar fios para estímulo de colágeno em faces pesadas – onde não se pode volumizar o rosto da paciente
5 – Utilizar fios para estímulo de colágeno no pescoço e colo – para tratar as linhas do sono e tech neck (rugas e linhas do pescoço).
Injetáveis…
TOP 5 – ERROS COM INJETÁVEIS
1 – Escolha do profissional: procurar sempre profissional habilitado e que tenha senso estético próximo ao seu. Que tipo de artista e seu médico? O que ele considera um resultado natural?
2- Tentar aproximar na vida real utilizando injetáveis (ácido hialurônico) – os resultados produzidos pelos filtros das redes sociais.
3 – Se espelhar na boca, malar (bochechas) ou outro resultados de artistas famosos e celebridades – achar que aquele resultado ficará bom em qualquer pessoa sem considerar as características individuais de cada face.
4 – Escolha do produto – Existem várias marcas no mercado, mas nem todas com qualidade e segurança adequadas
5 – Técnica:ácido hialurônico se injetado em plano inadequado pode provocar deformidades estéticas e riscos à saúde, como por exemplo se injetado dentro de uma artéria da face pode provocar cegueira, necrose do lábio …
TOP 5 – ACERTOS COM INJETÁVEIS
1 – Utilizar ácido hialurônico para promover sustentação do rosto- Se injetado em pintei estratégicos ajuda a “subir” o rosto do paciente e promover efeito lifting
2 – Ácido hialurônico é hidrofílico, puxa água para local onde aplicado – então pode ser utilizado para uma hidratação injetável em peles reservadas, com rugas finas e sem viço, o que chamamos de hidratação injetável
3 – Utilizar ácido hialurônico para melhorar o contorno facial – a transição mandibular bem marcada aumenta a percepção de jovialidade
4 – Ácido hialurônico e bioestimuladores injetáveis podem ser usados nos glúteos- para melhorar contorno, corrigir assimetrias, tratar celulites e promover lifting dos glúteos
5 – Em pacientes com olheiras profundas – o preenchimento com ácido hialurônico ameniza o olhar cansado e triste.