A exposição “50 anos de realismo – Do fotorrealismo à realidade virtual” que o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro abre ao público hoje, vai provocar perplexidade no visitante: é pintura ou fotografia? É real ou escultura? A proposta da curadora brasileira Tereza de Arruda, radicada em Berlim, é apresentar um panorama internacional da representação da realidade na arte contemporânea, nos últimos 50 anos, do surgimento do fotorrealismo, o hiper-realismo até a realidade virtual. Arruda selecionou 92 trabalhos, datados dos anos 1970 a 2018, de técnicas diversas de 30 artistas – cinco brasileiros e 25 estrangeiros, de gerações e nacionalidades variadas, radicados na América do Sul, nos Estados Unidos e na Europa. No final da década de 1960, jovens artistas que trabalhavam nos Estados Unidos começaram a fazer pinturas realistas baseadas diretamente em fotografias. Detalhistas minuciosos, eles retratavam objetos, pessoas e lugares que definiam a vida urbana e rural. Essa produção recebeu rótulos diferentes, entre eles Fotorrealismo. Diferentemente dos artistas pop, os fotorrealistas não ironizavam seus temas – vitrines brilhantes, carros, plásticos de cores berrantes e cenários do campo e da cidade.Posicionavam-se fiéis à reprodução na tela, no papel ou na escultura do que lhes servia como fonte. Um coquetel para convidados, nesta terça-feira, 21, marcou a abertura da exposição. Confira nas fotos de Paulo Jabur!
- Regina Silveira e Tereza de Arruda
- Marcelo Fernandes e Katia Chavarry
- Leonel Kaz e Ricardo Cinalli
- Danon Lacerda, Gilberto Grawonski e Sérgio Coelho
- Sophia Hruby e Joaquim Paiva
- Guilherme Leme
- Yole Mendonça
- Luiz Carlos Vasconcelos
- Ricardo Cinalli
- Efrain Almeida e Meise Halabi