por Aristóteles Drummond
Neste espaço democrático e acolhedor dos “AMIGOS DA ANNA”, envio minha mensagem aos companheiros do Jockey Clube Brasileiro relativa à eleição do dia 31 deste mês. Como aqui foi noticiado , há controvérsias sobre a confiabilidade das listas de e-mails . E como este blog é tão carioca quanto o Jockey , onde a listagem vier a falhar, aqui estará coberto o universo de sócios e até de não sócios , que reconhecem a importância do Clube para a cidade . E assim acompanham com interesse a disputa .
Rio de Janeiro, maio de 2012
Caros amigos sócios do JCB
Entramos no mês da eleição com vistas a renovação da presidência , diretoria e conselho do nosso Clube .
Como membro do Conselho Consultivo desde a gestão Fragoso Pires , passando pelos dois mandatos de Luiz Alfredo Taunay , até o atual de Luis Eduardo Costa Carvalho, não posso deixar de me dirigir aos caros amigos e companheiros de clube no sentido de não apenas solicitar o voto e o trabalho eleitoral de cada um, mas especialmente para esclarecer os motivos de minha presença na chapa liderada por Carlos Palermo .
Nosso JCB tem a marca da tradição e da participação de todos nas suas prioridades . Assim testemunhei com Fragoso Pires que o clube aspirava o saneamento econômico-financeiro , que foi obtido através de uma política de austeridade com amplo respaldo entre os sócios . Com Taunay o desejo da sede da Lagoa terminada sem desequilíbrio financeiro , o que foi obtido com louvor. Coube ainda a Taunay aumentar os prêmios e manter nossa liderança no movimento de apostas do turfe brasileiro .
O Presidente Luis Eduardo da Costa Carvalho não foi um mau gestor. Entretanto sempre agiu de livre arbítrio, nunca consultou o Conselho Consultivo, que como é denominado deveria de ser consultado, nem procurou saber o que os sócios desejavam.Criou na área de pessoal alguns constrangimentos em demissões de antigos e estimados colaboradores do clube, inclusive no médico que atendia há décadas aos sócios na sede do centro da cidade . A mais, resolveu, de maneira solitária, contratar profissionais remunerados para assumir responsabilidades que sempre foram respondidas por dedicados sócios . A maioria dos contratados, entretanto, não tinham histórico na área de clubes e muito menos do turfe, em que somos o único clube do Rio de Janeiro. E sobre vencimentos e vantagens nada foi informado. Também tentou projetos de aproveitamento de áreas do clube sem um amplo debate. Apresentou, apenas no final do mandato, um projeto de “retrofit” para a sede da cidade.
Dentro de sua postura autocrática , o Presidente depois de dissimular o desejo de disputar a renovação de seu mandato, resolve, na ultima hora, formar uma chapa. Neste momento, o clube, como um todo, já havia identificado no sócio Carlos Palermo, ex-conselheiro , que presidiu a Sociedade Hípica Brasileira por quatro mandatos , como o nome de união e conciliação . Não seria um candidato de situação nem de oposição, mas sim de união, de respeito aos sócios e espírito de equipe.
Infelizmente a maneira Imperial de gerir o clube não fez do atual presidente um nome de união e de conciliação. Um clube, seus órgãos dirigentes, devem de conviver em harmonia, com a participação de todos . Carlos Palermo tem esta marca, a de ser o candidato de todos e para todos.
Por isso, caros amigos, acompanhei meus ex-presidentes Fragoso Pires e Taunay e nomes da tradição no JCB de Arnaldo Borges, dos Peixoto de Castro, Cláudio Ramos , Adalberto Ribeiro,Luiz Vicente Goulart Macedo, César Faria – filho do inesquecível Roberto Gabizo de Faria – e aceitei o convite para permanecer no Conselho na chapa de Carlos Palermo .
Conto com o apoio de todos e reafirmo a minha convicção de que esta será a solução que mais atende aos interesses do clube e de seus sócios.
com o abraço e os agradecimentos pela atenção – e o voto –
Aristoteles Drummond
Sócio 13081- desde 1985