por Carlos Scherr
Em estudo realizado nos Estados Unidos e na Espanha com pacientes que infartaram em idade jovem (menos de 55 anos), mostra que 64% já tinham alto risco para esta doença , porém só metade deles se considerava em risco. Dados semelhantes foram publicados alguns anos atrás por mim mostrando que os de maior risco tem mais fácil identificação previa como jovens e mulheres.
Previna-se
> Estudo proveniente da colaboração de médicos espanhóis com seus pares da Tufts University de Boston mostrou que a intervenção em fatores de risco cardiovasculares é muito mais eficaz quando realizada em conjunto por um grupo de pessoas do que quando a iniciativa é individual. Mas um exemplo de união faz a força.
> Jovens acompanhados por 20 anos mostraram uma menor incidência de cálcio nas artérias coronárias, o que pode estar intimamente relacionado à presença de placas de gordura dentro das coronárias, impedindo por vezes o fluxo adequado de sangue, quando ao longo dos anos consumiram mais frutas e vegetais quando comparados àqueles que consumiram menos.
> Uma interessante análise de 25 estudos publicados revelou que pessoas sem diagnóstico de doença nas coronárias inicialmente, desenvolveram esta doença e mesmo AVC de acordo com o número de horas que trabalhavam. Aqueles que trabalhavam 55 ou mais horas por semana tiveram ao longo de mais de 8 anos mais doença coronária e AVC do que aqueles que trabalhavam menos tempo. Em relação ao AVC já houve diferença a partir de 49 horas de trabalho semanal.
Para você saber…
> Estudo americano avaliou a indicação de implante de STENTs nas coronárias de 2,7 milhões de pacientes entre 2010 e 2014. Os resultados mostram que ao longo deste período os pacientes encaminhados para este tipo de procedimento fora da fase aguda do infarto, estavam mais medicados e tinham mais exames mostrando mais gravidade da doença. Isto resultou na redução do volume desta intervenção em pacientes não agudos. Ou seja, usando-se mais adequadamente os critérios de indicação, menos pacientes receberam STENTs e aqueles que receberam tiveram indicações mais apropriadas e, portanto beneficiaram-se mais por serem mais graves.
> Interessante estudo canadense apresentado no último congresso da American Heart Association mostrou que o HDL baixo está associado a maior mortalidade geral, morte por câncer e cardiovascular, mas mostrou uma particularidade entre os homens. Estes tiveram mortalidade maior tanto quando o HDL foi baixo quanto quando ele foi muito alto.
> Um grande estudo mostrou o aumento de alterações do ritmo cardíaco e até mesmo morte por este motivo em pacientes usando antibióticos da classe dos macrolídeos, alguns deles de uso muito comum em nosso meio. São bons remédios, mas é fundamental que sejam receitados e acompanhados por médicos e estes devem estar atentos aos que tem maior risco para um evento de arritmia cardíaca.
> Estudo com 344 pacientes que sofreram um AVC com menos de 45 anos de idade mostrou que enquanto 14% deles tinham estreitamento das artérias cerebrais este percentual sobe para 45% entre os usuários de maconha.
Comer bem
Peru com ervas finas
Ingredientes:
Um peru inteiro
5 colheres de sopa de margarina sem gordura trans
1 colher de sopa de alecrim fresco picado
1 colher de sopa de sálvia fresca picada
1 colher de sopa de tomilho fresco picado
Sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo:
Pre-aqueça o forno a 177 graus com a cremalheira na posição mais baixa. Faça mistura com as ervas: em uma tigela pequena, misture a margarina com as 4 colheres de sopa com ervas picadas; tempere generosamente com sal e pimenta.
Prepare o peru. Solte a pele, trabalhando a partir do final pescoço, deslize os dedos sob a pele até chegar ao final da mama, tomando cuidado para não rasgar a pele; passe a margarina com ervas sob a pele. Preencha a cavidade do pescoço com a mistura. Coloque o peito de peru para baixo. Feche a parte de cima dobrando a pele e fixando com espetos ou agulhas. Preencha o interior com a mistura de ervas. Usando barbante de cozinha, amarre as pernas juntas com segurança (elas se sobrepõem) de modo que o peru mantenha a sua forma e umidade durante o cozimento.
Cubra o peru frouxamente com papel alumínio. Assar por 1 hora, em seguida, regue a cada 30 minutos com água ate entre 3 e 4 horas .Transferir o peru para uma travessa; cubra frouxamente com papel alumínio e deixe descansar pelo menos 30 minutos.