por Max Klim – www.maxklim.com.br
Touro
O primeiro dos signos do elemento Terra que teria, segundo alguns astrólogos, o nosso próprio planeta seu regente, é o símbolo exato do animal que o representa: o touro. Na história se prende à presença do boi na fixação da espécie humana ao solo, à terra, aos bens e à propriedade. Na astrologia mundana rege os produtos que fazem o PIB (Produto Interno bruto) de uma nação, governa as ações das massas trabalhadoras e os setores produtivos, a economia. Na mitologia, lembra a lenda de Europa, filha de Agenor, rei da fenícia, raptada por Júpiter que assumiu a forma de um touro e com o qual gerou Minos, o rei de Creta e a história do Minotauro. Representa o primeiro contato do ser vivo com a terra. É seguro e contido em tudo o que faz e pensa.
Período de regência astrológica padrão: de 21.04 a 20.05
Em 2011: de 07h18 de 20.04 a 06h21 de 21.05
Planeta regente: Vênus
Elemento: Terra
Nativo: taurino e taurina
Símbolo: O touro
Signo oposto: Escorpião
Dia da semana: Sexta-feira – Dia de Vênus
Perfume: Flores do campo
Flor: A hortência
Planta: A bouganvílea (Três-Marias) – Bougainvillea glabra
Animal: A águia imperial
Metal: O cobre
Pedra preciosa ou semi-preciosa: O lápis-lazuli
Personalidade mundial do signo: William Shakespeare, dramaturgo
Personalidades de destaque no Brasil:
Anselmo Duarte, cineasta –José de Alencar, escritor – Adhemar de Barros, político – Carlota Joaquina, Imperatriz do Brasil – Haroldo de Andrade, radialista – Lulu Santos, cantor – Pixinguinha, compositor – Noel Nutels, indigenista – Severino Araújo, maestro – Ronald Golias, humorista – José Sarney, político, escritor, Presidente da República – Betty Faria, atriz – Vital Brazil Mineiro da Campanha, cientista – Lucélia Santos, atriz – Custódio Mesquita, compositor, ator – Ruth de Souza, atriz – Sérgio Chapelin, apresentador de TV – Marlene Matos, empresária e produtora de TV – Agnaldo Rayol, cantor – Nelson Werneck Sodré, escritor, historiador – Sandra Bréa, atriz – Conde D ´Eu, consorte da Princesa Isabel – Pedro Américo, pintor – Nana Caymmi, cantora, compositora – Floriano Peixoto, Presidente da República – Carlos Lacerda, político – Dorival Caymmi, compositor e intérprete – Miguel Couto, médico – Afonso Arinos de Mello Franco, político, escritor – Delfim Neto, político, economista – Rubens Paiva, escritor – Ataulfo Alves, cantor, compositor – Aurélio Buarque de Holanda, filólogo, escritor – Cândido Rondon, sertanista e marechal do Exército – Dalva de Oliveira, cantora – Eryclides Zerbini, médico cardiologista – João Havelange, empresário, esportista – Taffarel, futebolista – Dedé Santana, comediante – Antônio Olinto, poeta – Alfredo Machado, editor – Rubem Fonseca, escritor – Carlos Lyra, cantor – Bidu Sayão, cantora lírica – Jamelão, sambista – Raimundo Correia, poeta – Ângela Maria, cantora – Lima Barreto, escritor – Pedro Bloch, escritor – Eurico Gaspar Dutra, presidente da República – Murilo Mendes, poeta – Cacá Diegues, cineasta – Beth Carvalho, cantora.
Personalidade – Pontos positivos
O realismo
O esforço empreendedor
A lealdade
A paciência
A sinceridade
A segurança
O autocontrole
A estabilidade
Personalidade – Pontos negativos
O egoísmo
A teimosia
A insensibilidade
O conservadorismo
A memória rancorosa
O temperamento
O tipo taurino:
Confiável e sempre com os pés no chão, Touro é o signo da estabilidade, da confiança e da segurança. O nativo mostra responsabilidade e senso de dever, conservador em suas atitudes e de difícil convencimento para novidades e aventuras. Julga pelo que sabe sobre si e é muito exigente com os que o cercam. Organizado e metódico, gosta da segurança da terra e mostra interesse pela natureza e pela ecologia. De difícil convencimento quando convencido nunca deve ser enfrentado abertamente. É amigo sincero e fiel ao seu querer.
Destaque:
Pixinguinha
Biografia:
1897-1973
Alfredo da Rocha Vianna, flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente. Nasceu no dia 23/4/1897, Rio de Janeiro, RJ, e morreu no dia 17/2/1973 na mesma cidade.
Há uma controvérsia em torno de seu verdadeiro nome. Na certidão de batismo, consta apenas o nome de Alfredo. Já na certidão de nascimento, consta o mesmo nome de seu pai, Alfredo da Rocha Vianna. De acordo com o livro Filho de Ogum Bexiguento 1, “alguns documentos particulares (recibos, carteirinhas de clube, jornais) registram-no como Alfredo da Rocha Vianna Filho. Já a certidão de óbito, além de diversos jornais, falam de Alfredo da Rocha Vianna Júnior.” Mas ao que parece, Pixinguinha não se importava muito com isso. Uma outra controvérsia se deu por volta de seu septuagésimo aniversário, quando seu amigo Jacob do Bandolim lhe contou que obtivera na Igreja de Santana a certidão de batismo do compositor, que indicava a data correta de seu nascimento: 23 de abril de 1897, ou seja, um ano antes da data que Pixinguinha pensava ter nascido: 23 de abril de 1898. Quando este soube do fato, pediu a Jacob que não comentasse com ninguém, porque seria frustrante para muita gente saber que todas aquelas comemorações (das quais participaram célebres políticos e alguns dos maiores nomes da MPB) não tinham razão de ser, uma vez que o 70º aniversário ocorrera um ano antes. Pixinguinha detestava confusão”.2
Filho de Raimunda Maria da Conceição e Alfredo da Rocha Vianna, Pixinguinha tinha treze irmãos, sendo quatro do primeiro casamento de sua mãe. Sua infância se deu num casarão de oito quartos no bairro do Catumbi, onde morava toda a sua família, e ainda no porão, tinha espaço para hóspedes amigos da família como Sinhô, Bonfiglio de Oliveira, Irineu de Almeida, entre outros. Por isso, o casarão ficou conhecido como “Pensão Viana”.
Pixinguinha era conhecido como “Pizindin” (menino bom) apelido dado por sua avó Edwiges, que era africana. Três de suas irmãs afirmaram, certa vez, em um depoimento, que quem deu esse apelido a Pixinguinha foi uma prima, Eurídice, e que a família acabou transformando “Pizindin” em “Pizinguim” (que segundo Almirante significa pequeno bobo em dialeto africano). De acordo com o depoimento do próprio compositor para o MIS, o apelido “Pixinguinha” surgiu da fusão do apelido “Pizindin” com o de “Bexiguinha”, herdado ao contrair “Bexiga” (varíola) na época da epidemia, que deixou marcas em seu rosto.
Seus estudos curriculares começaram com o professor Bernardes, na base da palmatória. Passou depois para o Liceu Santa Teresa, onde teve Vicente Celestino como colega, e posteriormente para o Mosteiro de São Bento, onde futuramente também estudaria o compositor Noel Rosa. Mas o negócio de Pixinguinha era a música, e não a escola. Então, um tempo depois, ele largou o Mosteiro com apoio da família para se profissionalizar.
Seu primeiro emprego como flautista foi na Casa de Chope La Concha. Depois disso tocou em vários cassinos, cabarés, bares, tornando-se em pouco tempo conhecido nas noites da Lapa. Apresentava-se nos cinemas, com as orquestras que tocavam durante a projeção dos filmes mudos. Tocou também em peças do teatro Rio Branco, substituindo o flautista Antônio Maria Passos, que adoecera. Quando Passos voltou, surgiram reclamações de todos os lados, porque estavam todos acostumados com os shows de improviso que Pixinguinha fazia. Assim, um tempo depois, Passos perdeu seu lugar para o jovem flautista.
Sua primeira composição é de 1911, o choro Lata de leite. Segundo o livro Filho de Ogum Bexiguento, essa música “foi inspirada no costume dos chorões de beberem o leite que os leiteiros já haviam deixado nas portas das casas quando, de madrugada, retornavam das tocatas com seus instrumentos”.
Além integrar o grupo dos Oito Batutas, Pixinguinha em sua carreira liderou várias formações musicais, tais como: Orquestra Típica Pixinguinha-Donga (1925), Orquestra Victor Brasileira, Orquestra Típica Victor (1930), Grupo da Guarda Velha (1931), Diabos do Céu (1933), Cinco Companheiros (1937), a dupla Benedito Lacerda & Pixinguinha (1946) e o grupo Velha-Guarda (1956). Conforme o pesquisador Tarik de Souza, através da indicação de Heitor Villa Lobos, Pixinguinha liderou o grupo (com Cartola, Donga, Zé da Zilda, Jararaca, Luiz Americano) que gravou em 1940 com o maestro norte-americano Leopold Stokowski (o mesmo que regeu a trilha sonora do filme Fantasia de Walt Disney), à bordo do navio Uruguai, dentro do plano do presidente Roosevelt de fortalecimento dos laços culturais com vizinhos aliados durante a Segunda Guerra.
Pixinguinha levou o título de ser o primeiro orquestrador da Música Popular Brasileira. É dele a famosa introdução da música O teu cabelo não nega, de Lamartine Babo e os Irmãos Valença e de Taí, de Joubert de Carvalho (sucesso lançado por Carmen Miranda). Ou seja, ele pode ser considerado co-autor de dezenas de músicas as quais lhe coube a “função” de escrever as introduções. Em 1929, quando foi contratado pela RCA Victor para ser orquestrador exclusivo da gravadora, inaugurou essa prática ainda não existente no Brasil.
Pixinguinha também fez a trilha sonora de dois filmes: Sol sobre a lama de Alex Vianny e Um dia qualquer.
Foi na terceira complicação cardíaca, em 1964, que Pixinguinha teve que ficar internado por mais de um mês, além de ter que abdicar à bebida, comida e parar de tocar saxofone, retornando a seus velhos hábitos dois anos depois. Quando o médico, algum tempo depois, lhe deu alta para tocar saxofone novamente, Pixinguinha chorou. Enquanto esteve hospitalizado, Pixinguinha compôs 20 músicas, e para cada uma dava um título relacionado com alguma coisa que acontecia no hospital. Uma delas, por exemplo, se chamou Manda brasa, expressão que ouviu da cozinheira, quando ia almoçar. Num momento que estava sozinho escreveu Solidão, e quando recebeu alta escreveu Vou pra casa.
Seu filho Alfredo casou-se em janeiro de 1971. No ano seguinte, Betí, sua esposa, ficou seriamente doente e foi internada no hospital. O coração de Pixinguinha, já fraco, não agüentou. Sofreu um enfarte, e foi parar no mesmo hospital que a esposa estava internada. Como o estado de Betí era mais grave do que o de Pixinguinha, pai e filho combinaram que todos os dias, no horário de visita, o compositor vestiria seu terno, seu chapéu, e levaria um buquê de flores para a esposa, que, alguns dias depois, mais precisamente em 07 de junho de 1972, aos 73 anos, morreu, sem saber do estado do marido.
Depois da morte de Betí, Alfredo Neto foi morar com sua esposa na casa do pai, para lhe fazer companhia. Em janeiro de 1973 nasceu o primeiro neto de Pixinguinha. Em 17 de fevereiro de 1973, Pixinguinha teve outro enfarte, durante um batizado no qual seria padrinho. Apesar de ter sido socorrido às pressas, Pixinguinha morreu ali mesmo, dentro da igreja, aos 74 anos.
Várias homenagens póstumas lhe foram prestadas, entre elas, a da Portela, que, no carnaval seguinte levou para a Avenida o samba-enredo O mundo melhor de Pixinguinha, com autoria de Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Velha, que lhes rendeu o segundo lugar.
Pixinguinha escreveu, aproximadamente, duas mil músicas. Foi um dos mais férteis compositores da MPB.
Fonte: http://www.geocities.com/aochiadobrasileiro/Biografia/BiografiaPixinguinha.htm
Veja também:
O mês para todos os signos: http://www.maxklim.com.br/page_3.html
O amor para Touro: http://www.maxklim.com.br/a_astrologia_4.html