O público se surpreendeu com a seleção de obras na exposição “Antonio Parreiras: paisagens e marinhas”, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, que recebeu muitos convidados do Rio para a abertura. Foi a primeira vez que o museu abriu exceção de sua missão dedicada à arte contemporânea para apresentar obras oitocentistas. O motivo era justo, afinal a exposição abre as comemorações dos 80 anos do Museu Antonio Parreiras, cuja retomada das obras neste ano, foi anunciada pelo presidente da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro – FUNARJ, José Roberto Gifford, cuja etapa é estimada em 5,2 milhões. A esse valor espera ampliar com outros R$ 500 mil através de uma campanha de financiamento coletivo, organizada pelo patrocinador da exposição, o empreendimento imobiliário Lazuli, no bairro da Boa Viagem. O grupo é liderado pelo empresário Roberto Baranowiski Cortes Coutinho, filho do embaixador Roberto Pires Coutinho, que depois de morar em vários países escolheu retornar e investir em Niterói. A exposição fica em cartaz até o dia 23 de janeiro e é uma oportunidade imperdível, pois além de 37 obras de Antonio Parreiras conta com outras três. Uma delas é o retrato a óleo de Antonio Parreiras, de 1907, pelo pintor francês Numa-Camile Ayrinhac, radicado na Argentina, que retratou Evita e Juan Perón. Outras duas são de seu mestre, o bávaro George Grimm, que criou uma ruptura com a Academia Imperial das Belas Artes e formou um grupo que se dedicou à pintura ao natural, da qual Parreiras fazia parte com outros artistas: Hipólito Caron, Francisco Ribeiro, Garcia y Vasquez, Castagneto, França Júnior e Thomas Driendl.
- Paulo Bertazzi e Daniel Benassi
- Paulo Bertazzi, Vandinha Kalbin e Max Perlingeiro
- Roberto Baranowski Cortes Coutinho e Antonio Neves da Rocha
- Heloísa Amaral Peixoto
- Marcos, Antonio Bokel e Zé Ronaldo Muller
- Patricia Quentel e Maritza Caneca