por Dra. Paula Bellotti
Quem pensa que acne é uma queixa da adolescência, está muito enganado! O problema é bem frequente também na vida adulta e em pacientes que sequer sofreram com ele quando mais jovens. Na fase adulta, porém, a acne apresenta características totalmente diferentes daquelas observadas na adolescência e, geralmente, vem associada ao fotoenvelhecimento, resultado da exposição solar excessiva.
Pode estar relacionada também a agentes externos, como o uso de cosméticos inadequados, geralmente muito oleosos e que acabam obstruindo as glândulas sebáceas; ao uso de medicamentos sistêmicos; oleosidade excessiva; alterações hormonais; problemas na tireóide; distúrbios menstruais; alergias a determinados alimentos e até estresse.
Mas aí vai uma boa notícia para quem sofre com o problema: a acne pode ser controlada e até resolvida, desde que o paciente recorra a um especialista, que irá prescrever o tratamento mais indicado para cada caso. Portanto, nada de automedicação! E fica o alerta: quanto mais cedo o paciente iniciar o tratamento adequado, menores as chances de ele ficar com aquelas cicatrizes de acne, que incomodam tanta gente.
O protocolo de tratamento envolve desde medicamentos orais ou tópicos até procedimentos em consultório, como peelings superficiais, lasers fracionados, luz azul (que age na bactéria causadora da acne), luz amarela (de efeito anti-inflamatório) e o picoseconds, um laser de pulso muito curto, intenso e com comprimentos diferentes de onda, o que possibilita o ajuste pelo dermatologista na hora do procedimento.
Ele age reduzindo os poros, promovendo a contração imediata de colágeno, clareando as manchas decorrentes da reação inflamatória e melhorando a qualidade e o aspecto geral da pele. É uma tecnologia nova, muito avançada, não-invasiva, segura e que não tira o paciente da sua rotina.
Consulte sempre o seu dermatologista!